Hoje em dia acaba sendo muito difícil imaginar como era a vida das pessoas que não tomam banho todos os dias, ou que não tinham a menor preocupação com os cuidados dentais ou mesmo se preocupavam com a forma como os alimentos eram preparados e consumidos.
De fato, os seres humanos foram incorporando, ao longo do tempo, uma série de novos comportamentos que tinham como principal objetivo aumentar sua expectativa e qualidade de vida, na medida que novas descobertas eram feitas em relação a como o nosso corpo poderia ser protegido de invasores externos e invisíveis que fazem um grande estrago.
Os mais varados hábitos de higiene foram sendo incorporados ao cotidiano das pessoas. Muitos deles sobreviveram justamente a partir das mais variadas descobertas que foram sendo feitas pela ciência e pela medicina, comprovando a sua eficácia. Mas, com o passar do tempo, também foram sendo comprovados que muitos desses hábitos, que se consolidaram no dia a dia das pessoas ao longo de determinados períodos da história, mais prejudicavam do que ajudavam.
Conheça alguns hábitos de higiene considerados bizarros nos dias de hoje mas que foram adotados ao longo de um grande período de tempo pelas pessoas de uma forma geral.
Espigas de milho no lugar de papel higiênico
O conceito de papel higiênico pode ser considerado bastante moderno e recente na história da humanidade de uma forma geral. Mas mesmo a idade e de utilizar qualquer tipo de papel para fazer uma higiene intima após o numero 2 também é bastante moderna. Mas essa necessidade já existia.
Ao longo de muito tempo esse processo de limpeza era feito apenas com água, normalmente junto com o banho de uma forma geral. Mas, a partir do século 17, os nossos ancestrais que viviam em regiões de plantio perceberam que as folhas que ficavam ao redor de uma espiga de milho, que eram descartáveis, poderiam ser utilizadas para essa limpeza em situações mais urgentes.
O fato isso se tornou uma prática que foi parar até mesmo nas cidades mais urbanas e desenvolvidas, tendo sido utilizada até o século 20.
Desodorante com ovo de avestruz
Muitas pessoas não sabem, mas a ideia original do desodorante acabou surgindo há séculos atrás. A claro que os produtos que existem nos dias de hoje acabam sendo criados a partir de uma grande quantidade de tecnologias que só existe nos dias de hoje, mas o conceito original, de criar um produto para ajudara controlar o suor e odor de baixo dos braços, é dos egípcios.
De acordo com os mais variados registros históricos que foram encontrados sobre o trema, os egípcios acabaram utilizando os mais variados ingredientes para conseguir alcançar o resultado esperado, incluindo ovo de avestruz, casco de tartaruga e gálbano de tamarisco. Na verdade, a ação desses produtos tinha como principal objetivo disfarçar o odor do corpo humano, causado especialmente pelo calor escaldante do deserto.
Enxaguante bucal de xixi
A ideia de utilizar um enxaguante bucal para complementar a higiene bucal também é considerada muito recente, junto com todos os cuidados que as pessoas acabam tendo com os dentes e com a boca. Mas a higiene bucal era algo perseguida pelos antigos romanos também, mas de uma forma bastante experimental.
Eles acreditavam que a amônia, por exemplo, ajudaria bastante para conseguir deixar os dentes mais claros. E o local onde existia mais concentração dessa substancia era justamente a urina de alguns animais, como a cabra. O leite da mesma também era utilizado, em determinados casos, para esses fins.
Urina para lavar os utensílios
A urina também podia acabar sendo utilizada para algumas outras finalidades na Roma Antiga. Alguns registros que foram encontrados indicam que ela também poderia acabar sendo utilizada para lavar utensílios de uma forma geral, fazendo mais ou menos o papel do detergente nos dias de hoje.
Inclusive a urina era coletada pelos trabalhadores conhecidos como fullones. Eles encontravam o líquido em recipientes nas esquinas e acabam utilizando ele para remover as sujeiras mais intensas.
Remédios contra piolhos
Os piolhos sempre foram considerados uma verdadeira praga que assolava as pessoas nas mais variadas eras da humanidade. Até hoje, em determinados locais, eles ainda podem ser considerados como um problema. E, ao longo do tempo, foram encontrados registros de diferentes formas de combate aos inimigos do couro cabeludo.
Uma receita encontrada, datada do século 17, acabava utilizando uma mistura de soro de queijo e vinagre para eliminar esses insetos parasitas. E, por mais incrível que possa parecer, em determinados locais ainda são utilizadas algumas receitras muito parecidas.
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