Nas últimas semanas não se fala em outra coisa no mundo da tecnologia: Chat GPT. O assunto acabou até mesmo saindo da bolha das pessoas que acompanham as novidades relacionadas a tecnologias e afins mais de perto e realmente passou a se tornar pauta e tema de discussão em outros tópicos.
Basicamente o Chat GPT é um algoritmo que é baseado em sistema de Inteligência Artificial, criado em um laboratório de pesquisas em inteligência artificial dos EUA chamado OpenAI, com sede em San Francisco. O nome, na verdade, é uma sigla para “Generative Pre-Treined Transformer”, que poderia se traduzido para algo do tipo “Transformador pré-treinado generativo”.
De acordo com seus criadores, todo o desenvolvido deste código foi pautado em redes neurais e machine learning com foco na criação de diálogos que poderiam se aproximar muito daqueles que uma pessoa consegue ter com qualquer outra. Mas como ele também conta com um código que permite com que ele pesquise e aprenda, o Chat GPT não apenas “conversa”, mas como também pode ensinar e até mesmo fazer determinadas coisas pelas outras pessoas.
E, como todo bom código baseado em Inteligência Artificial, a ideia é que ele continue aprendendo. E isso acontece de diversas formas, mas com um foco especial nas assistentes virtuais que passaram a fazer parte da vida de todo mundo, estando não apenas nos smartphones mas também em outros equipamentos. Assim, o algoritmo segue aprendendo junto com assistentes como A Alexa ou Google Assistente.
Atualmente o Chat GPT é gratuito para os usuários, sendo que o dono do código é uma organização chamada de OpenAI e que foi criada no ano de 2015. Em tese, essa é uma organização que não possui fins lucrativos. Mas, de acordo com as notícias mais recentes que surgiram, já existem planos para criar planos pagos para determinados tipos de usuários.
Curiosidades sobre o Chat GPT
Alexa em formato de texto
De uma forma geral, para quem nunca utilizou o algoritmo, ele funciona de uma forma muito parecida com a Alexa. Ou seja, as pessoas podem fazer as mais variadas perguntas e ela sempre vai tentar encontrar uma resposta adequada. A diferença é que o Chat GPT consegue fazer isso de uma forma muito mais complexa, com respostas mais completas.
Aprendizado por reforço
Uma das formas que este código se utiliza para conseguir encontrar respostas mais adequadas para os seus usuários é um conjunto de métodos que são chamados de aprendizado por reforço. De uma forma muito geral, é basicamente a forma como as pessoas aprendem, fazendo uma determina atividade diversas vezes até que elas consigam aprender e melhorar a forma como elas são feitas.
Respostas rápidas
Este não é o primeiro algoritmo a ser criado com o objetivo de conversar com as pessoas emulando um humano, mas se tornou um dos mais eficientes. De fato, o Chat GPTP consegue fornecer uma série de respostas em questão de poucos segundos. Ele consegue até mesmo criar listas de uma forma rápida.
Conta piadas
E não são apenas respostas a perguntas complexas que este código consegue fornecer aos seus usuários. A ideia é de que realmente ele consiga aprender a interagir como os humanos interagem entre si, podendo até mesmo contar algumas piadas. É claro que, na grande maioria dos casos, as piadas das máquinas ainda são bem ruins.
Elon Musk está envolvido
Um dos nomes mais controversos e polêmicos do mundo da tecnologia nos dias de hoje está diretamente envolvido na criação do Chat GPT. Elon Musk é um dos fundadores da organização OpenAi, que acabou sendo a responsável pela criação do código.
Conhecimento da internet
Os seus criadores afirmam que o Chat GPT consegue acessar basicamente todo o conhecimento disponível, de forma pública, na internet. A rede neural em que se baseia o código foi treinada com mais de 40 TB de textos. Boa parte deste conteúdo são os artigos da Wikipédia, sendo que os pesquisadores utilizaram mais de 8 milhões de artigos da enciclopédia.
Pode acabar com o Google
A ferramenta é relativamente nova, mas já está causando tanto alvoroço que muitos especialistas estão fazendo previsões grandes. De acordo com o criador do Gmail, este tipo de ferramenta pode acabar com mecanismos de busca, incluindo o Google, já que estes também se utilizam de Inteligência Artificial.
Problemas para as universidades
Nas últimas semanas também surgiram diversos relatos de Universidades afirmando que já estão tendo problemas com a ferramenta, uma vez que alunos estariam utilizando o código para criar parte ou até mesmo trabalhos completos, incluindo dissertações e teses.
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