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Dicas para identificar e cuidar da depressão pós-parto

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Depressão pós-parto é um quadro que há muitos anos deixou de ser apenas algo que acontece com algumas mães por necessidade de chamar atenção e ganhou efetivamente contornos de doença que deve ser tratada e que não é tão incomum assim como as pessoas ainda podem acreditar. Geralmente o quadro pode ser identificado pela própria mãe ou ainda pelas pessoas que estão por perto.

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É muito comum, por exemplo, que o quadro possa surgir em mães que estão querendo ter um filho há muitos anos, e quando finalmente consegue, não quer saber do filho. Ela simplesmente não consegue chegar perto, não gosta de ter ele abraçado, muito menos amamentar a criança. Em casos mais graves e extremos, a mulher tem vontade de se livrar da criança, independente do meio que seja utilizado.

De acordo com uma pesquisa que teve os seus dados divulgados recentemente, a depressão pós-parto pode ser encontrada em 10% a 15% das mães que estão tendo o seu primeiro filho. Os médicos alertam que é importante diferenciar esses casos do blues puerperal, ou seja, melancolia pós-parto. Esse surge em média no terceiro dia pós-nascimento e dura por volta de 15 dias. Acomete de 50% a 70% das mães e acontece por conta dos hormônios que caem abruptamente após o parto, levando a um desequilíbrio de alguns neurotransmissores que regulam o humor. Sem falar das enormes mudanças na rotina da mãe, que sofre pela privação de sono e está aprendendo a amamentar e a conhecer o bebê.

Os médicos também avisam que os sintomas da depressão podem surgir em até seis meses depois do parto. Algumas mulheres acabam sendo mais suscetíveis a este problema, como as que já apresentaram algum quadro de depressão ou ainda as que não planejaram a maternidade ou ainda as mães solteiras ou que estão em crise no relacionamento.

É importante que os familiares fiquem atentos a estes pontos, porque geralmente a pessoa que está passando por este problema acaba tendo dificuldades de conseguir procurar ajuda sozinhas. O tratamento pode ser feito com médicos através de medicamentos ou acompanhamento psicológico.


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