Criar a fantasia e estimular a imaginação e as criatividades das crianças é ótimo, mas os pais não devem insistir nesta crença caso a criança descubra toda a verdade, isto acontece com o Natal.
Um caso bastante curioso foi quando o garoto Joaquim Dias Rubim, que tinha apenas seis anos, ficou um pouco desconfiado, quando o seu papai noel chegou para entregar os presentes todo bronzeado. Disse que o papai noel estava moreno e tinha ido á praia, e perguntou para ele que disse que tinha ido. O garoto insistiu e perguntou para o Papai Noel se ele morava no polo norte como tinha esta cor do verão? Com o incentivo da mãe esta suspeita acabou sendo esquecida e ele fez a sua carta para o bom velhinho, sua mãe disse que isto seria importante por resgatar a inocência e a fantasia das crianças.
Procurar incentivar as crianças a acreditar em criaturas míticas, como por exemplo o Papai Noel, promete enriquecer todo o imaginário sempre favorecendo que se explore diversas idéias diferenciadas para o pensamento infantil, de acordo com o que explica psicólogos e psicanalistas. O que é muito importante é fazer entender que o mundo da fantasia é muito interessante para que a criança possa comparar com a realidade. Com isso toda a fantasia, as brincadeiras e a imaginação podem ajudar as crianças a lidar com todos os seus puros sentimentos.
Já alguns especialistas em crianças e adolescentes dizem que este tipo de crença no Papai Noel podem contribuir com um estímulo interessante de criatividade, procurando sempre atender as fantasias da primeira infância, assim como as crianças acreditam que os super heróis possuem super poderes, acreditam na existência de um ser que é poderoso e poderá atender seus pedidos mesmo muito longe de você.
Se a criança descobrir por exemplo, principalmente as crianças que são mais ligadas no mundo virtual, é bem difícil se manter esta fantasia por muito tempo. É praticamente impossível uma criança que tenha mais de 5 ou 6 anos de idade não saber que o papai noel não existe com todas as informações que se tem acesso.
Uma dica interessante é não forçar uma situação, nem mesmo obrigar a criança a acreditar ou fazer aceitar acreditar em alguma coisa que não quer só para não deixar seus pais chateados. As crianças que deixam a fantasia de lado costumam pedir o presente diariamente, o grande problema é que hoje as crianças vivem em mundos reais e virtuais o tempo inteiro e são muito mais inteligentes e capazes de compreender por sim mesmas que o Papai Noel é um personagem muito mais cedo do que os adultos poderão imaginar.
É recomendado que os pais ao serem questionados precisam ser francos e quanto mais tempo estes adultos insistirem na situação de um filho que já conhece a verdade, irá acarretar em mais angústia e decepção pelas crianças. Afinal de contas, sempre insistindo neste tipo de situação parece que os pais não acreditam que a criança tenha crescido e saiba distinguir a fantasia e a realidade.
A revelação deverá ser realizada no tempo da criança. Ser radical dizendo que a figura não existe sem que a criança desconfie é tirar dela a participação em uma história muito bonita, emotiva e também cheia de símbolos com personagens que oferecem bons exemplos de bondade e fraternidade, ensinando assim a dar esperanças como tantos outros heróis que as crianças mais adoram.
Se as crianças desconfiarem cedo demais que o Papai Noel não existe é melhor se voltar a pergunta e questionar o que o filho acha. Desta forma é possível se descobrir exatamente o que a criança sabe e o que realmente quer conhecer e entender. A melhor forma é dizer que o Papai Noel exista. Procure explicar que ele é um personagem de uma linda história, que é contada há muitos anos na época de natal, assim como é contada a história de Cinderela e Peter Pan, porém com um espírito muito maior de fraternidade e de ajudar o próximo morando na imaginação de todos.
Existem motivos para os pais se preocuparem caso a descoberta demore muito para aparecer, muitas vezes as crianças são desestimuladas e mesmo também desencorajadas a persistir nesta crença por coleguinhas de escola, amigos ou familiares. O fato importante é que cada uma das pessoas precisa de seu tempo para deixar de acreditar no Papai Noel como também em outras crenças.
A partir do momento que a criança não acreditar em papai noel, é a hora de despertar sentimentos de ajuda ao próximo, e fugir do mundo egoísta dos brinquedos da criança, deixar claro que a criança poderá doar brinquedos para quem não tiver como os ganhar, dando presentes bons de natal que já se divertiu bastante e não brinca mais. Desta forma é possível que a criança possa exercitar sentimentos de justiça e também o discernimento de certo e errado fazendo com que se forme um adulto bastante importante e responsável.
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