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A repercussão da “cura gay” na internet

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Durante a última semana muitos protestos e manifestações ganharam vida nas ruas de mais de oitenta municípios do Brasil. Motivadas inicialmente pelo aumento da tarifa do transporte coletivo, as manifestações se alastraram e outras exigências foram feitas ao governo na mesma proporção em que aumentava a repercussão do movimento. Entretanto, longe do caos que instaurava nas ruas, a comissão de direitos humanos, que têm como presidente o deputado e pastor Marco Feliciano, aprovou um projeto que dá aos psicólogos o poder de novamente “curar” homossexuais, algo que foi assimilado pela população como “a cura gay”.

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O projeto foi aprovado no último dia 18 (terça-feira) e ainda precisa ser aprovado por duas comissões, para, por fim, chegar ao plenário da câmara. Embora muito tenha se falado já nas mídias sociais a respeito da resolução, o fato é que o projeto visa, ao contrário das informações que muitos têm repassado, suspender uma resolução do conselho de psicologia que proibia os profissionais da área de colaborar com tratamentos que objetivassem auxiliar o indivíduo quanto à sua orientação sexual. Assim sendo, caso aprovado o novo projeto, dará novamente aos psicólogos a permissão para tentar reverter casos de homossexualidade quando procurados por indivíduos interessados em tal procedimento.

A repercussão da “cura gay”

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Logo após as noticias a respeito do novo projeto serem divulgadas, o assunto começou a repercutir nas principais redes sociais e noticiários de livre interação. O assunto ganhou força inclusive entre os famosos, que começaram a questionar, ainda que em tom irônico, a decisão. Como era de se esperar, o assunto dividiu opiniões, de um lado os que são contra o projeto argumentam que ser homossexual não é doença e, portanto, não é passivo de “procedimento curativo” de nenhuma natureza, de outro lado os defensores da “cura gay” alegam que o projeto apenas beneficiará os profissionais de psicologia que poderão oferecer ajuda àqueles que procurarem, tendo em vista que só procurarão esse tipo de profissional aqueles que, de fato, acreditam que a homossexualidade trata-se de algo passivo de cura, não interferindo em nada nos direitos de opção sexual.

Existe ainda, nas redes sociais, um pequeno grupo de pessoas acreditando que o novo projeto foi aprovado tão somente para repercutir Brasil afora e tirar o foco da população das manifestações que vêm sendo realizadas. O fato é que, independente da repercussão de tudo que vêm ocorrendo, as autoridades parecem estar dispostas a seguir os caminhos anteriormente previsto, agora é esperar pra ver onde tudo isso irá parar.


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