O preto se transformou em pink e variações do rosa, assim decretaram algumas das principais grifes que desfilaram na Semana de Moda de Milão.
A Gucci apostou forte no pink, em looks inteiros, maciços, esculturais. Vestidos com abas e babados firmes, cores sólidas e vibrantes, seguindo os cortes certeiros do purismo –gêmeo quase idêntico do minimalismo e uma das novas palavras de ordem do vocabulário fashion.
Na Versus, a dupla formada pela bombshell da melhor idade, Donatella Versace, e pelo garotão escocês Christopher Kane fez do pink gritante a estrela de sua coleção estilo boneca plástica.
Mas a pergunta seria o que o pink, que é considerado a cor das patricinhas e das peruas, estaria fazendo numa temporada onde estaríamos em uma nova transição do look “over” para algo mais austero, na linha de uniforme?
Essa resposta está na cartilha de um dos ícones da moda mundial. A lendária editora de moda Diana Vreeland, que ajudou a construir nos EUA o prestígio de revistas como “Harper’s Bazaar” e “Vogue”.
O pink é o novo preto, que, por sua vez, é o azul-marinho da francesa Diana na versão globalizada, segundo os EUA e as antigas potências europeias. E a moda, na matemática do mercado capitalista, segue substituindo variáveis, sistematicamente.
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