7 sinais que podem indicar uma criança com TDAH

O transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH) é um distúrbio neurobiológico crônico. Ele acaba sendo caracterizado pela presença de algumas características que as pessoas acabam desenvolvendo, tais como desatenção, hiperatividade e impulsividade.

De acordo com os manais de doenças mentais, que acabam sendo utilizados como um grande guia para o entendimento destes problemas e também para a criação de tratamentos, estes sintomas, para que possam ser caracterizados como a doença TDAH, devem acabar surgindo quando as pessoas ainda estão na infância, durante a fase de desenvolvimento, e podem acabar perdurando para o resto da vida.

De acordo com dados receies, o distúrbio afeta de 3% a 5% das crianças em idade escolar e sua prevalência é maior entre os meninos. E mesmo não sendo considerado como uma doença nova, uma vez que ela apareceu originalmente em meados do século 19, os diagnósticos explodiram nas últimas décadas.

Assim como qualquer doença mental, ela deve devidamente tratada, e quanto antes este tratamento começar melhor. Confira alguns sinais importantes, que devem ser levados em consideração, para que as pessoas consigam diagnosticas a hiperatividade.

Desempenho ruim na escola

Um dos primeiros sinais que acabam se tornando óbvios para os pais e que acaba sendo facilmente identificado é o desempenho ruim na escola. Em alguns casos, existe uma súbita queda no desempenho, em outros casos um desempenho ruim e constante. Nestes casos, os pais devem evitar apenas a cobrança e acabar prestando mais atenção em outros sinais que podem indicar o problema.

Não consegue prestar atenção por muito tempo

A desatenção é um dos sintomas mais presentes em um paciente que seja diagnosticado com TDAH. As crianças se distraem com muita facilmente, mesmo quando estão envolvidas com uma atividade que elas gostam muito ou que exigem um maior grau de concentração. No dia a dia das crianças, isso pode acabar sendo percebido quando os pequenos acabam mudando de brincadeira muito frequentemente, por exemplo, ou se distraindo com conversas e assuntos de adultos durante suas brincadeiras.

Muita agitação

A falta de um maior controle sobre a sua atenção acaba se dando especialmente em virtude do seu grau de agitação. As crianças com TDAH geralmente estão se movimentando, correndo de um lado para o outro, trocando os objetos de lugar, interagindo com diversas pessoas e animais ao mesmo tempo, etc. E quando elas acabam se vendo em um espaço de confinamento no qual elas não conseguem se movimentar, podem acabar se tornando extremamente frustradas, agressivas e tristes.

Falam demais

Um outro sinal bastante frequente que serve como indício de um possível TDAH é quando as crianças falam demais. Mas, na maioria dos casos, este fluxo de conversa acaba não seguindo uma lógica, o que é diferente inclusive para uma criança. Isso acontece especialmente na tentativa que elas acabam tendo de transformar em palavras o verdadeiro turbilhão de pensamentos que estão na sua cabeça o tempo inteiro, até mesmo para que ela possa se compreender e se fazer compreendida.

Não compreende instruções facilmente

Os pequenos com TDAH podem acabar apresentando uma grande dificuldade para conseguir compreender e seguir determinadas instruções, por mais simples que elas sejam. Elas também podem ter uma grande dificuldade para concluir as tarefas que elas começam, o que acaba sendo a principal causa do desempenho ruim que elas possuem na escola.

Ansiedade

A ansiedade é algo extremamente complexo para que a criança consiga verbalizar, ou seja, para que ela consiga afirmar e entender, já que isso acaba nãos sendo uma tarefa das mais fáceis nem para os adultos. Cabe aos adultos tentar identificar quando os pequenos acabam se preocupando tanto com o que pode acontecer que acabam não conseguindo se concentrar no presente.

Impulsividade

Uma outra característica que pode se tornar bastante clara das crianças que possuem TDAH é o fato delas serem bastante impulsivas. As crianças, de uma forma geral, já tendem a calcular menos os riscos envolvidos no que elas fazem no dia a dia, mas nestes casos estamos falando de crianças que não conseguem separar o tempo entre o pensamento e ação, o que impede que elas consigam entender as possíveis consequências do que elas vão fazer, por exemplo.