A Copa do mundo no Brasil prevista para esse ano de 2014, desde que foi anunciada gerou enorme expectativa no público de modo geral, entretanto, na mesma proporção, da expectativa, surgiu também a desconfiança de que o País não conseguisse concluir a tempo as obras necessárias para receber um evento com essa magnitude.
A preocupação de boa parte dos Brasileiros com os prazos, têm se mostrado cada vez mais legítimas diante das notícias que surgem a todo instante nos mais diversos meios de comunicação sobre os atrasos das obras.
Seguindo a tendência, mais uma obra acabou colocando em xeque a organização da Copa, o estádio Arena Amazônia, que receberá jogos da fase de grupos da competição, apesar de estar 98% concluído, apresentou problemas de acessibilidade em seu primeiro grande teste.
Com 98% concluídos, inauguração da Arena Amazônia mostra problema de acessibilidade
O último domingo (9), foi o dia do primeiro e relativamente grande teste da Arena Amazônia, o estádio que segundo informações já está 98% concluído, foi palco da partida válida pela Copa Verde, entre Remo e Nacional, que terminou empatada pelo placar de 2 x 2.
O estádio que receberá quatro jogos da primeira fase da Copa do Mundo (Portugal x Estados Unidos e Croácia x Camarões, Inglaterra x Itália, e Honduras x Suíça), apesar de ter sediado um jogo de médio porte de público, apresentou inúmeras deficiências especialmente do ponto de vista da acessibilidade.
Apesar do perfeito funcionamento das rampas e elevadores, além do apoio do pessoal designado a essa finalidade no interior do estádio, as reclamações por parte dos deficientes não foram amenas. As maiores críticas se deram devido à burocracia e falta de organização no estacionamento.
Segundo o portal Uol Copa, um professor de cinquenta anos de idade, reclamou dizendo: “Fomos direcionados para pararmos os carros nos quais estávamos na pista do sambódromo (ao lado da Arena da Amazônia), mas a desorganização era grande lá”. Fazendo coro com uma aposentada de cinquenta e três anos, que descreveu sua experiência dizendo: “Eu cheguei cedo, às 14h30, apesar de o jogo ser apenas às 18h30, mas tomei esta atitude por conta de problemas que eu imaginei que pudessem ocorrer. E assim foi. Ao pararmos o carro na área informada, as pessoas que estavam trabalhando na orientação estavam perdidas e me exigiram uma credencial para cadeirante. Burocracia desnecessária. Não basta olhar minhas conduções e ver que estou em uma cadeira de rodas?”.
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Outros problemas na Arena Amazônia
Além dos problemas com acessibilidade, outros problemas que também chamaram a atenção durante a estreia do estádio, foram as visíveis goteiras e infiltrações existentes, que puderam ser observadas em pelos quatro pontos distintos. Um último problema gravíssimo, também observado pela reportagem do UOL, foi o fato de toda a água da chuva quando escoada da cobertura do estádio, procede diretamente para o pátio, local por onde os torcedores precisarão passar nos dias de jogos. Resta agora saber se esses problemas serão corrigidos à tempo para o mundial.
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