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Concurso Unificado: Saiba quando deve sair edital

Governo divulgou uma previsão de data para publicação das regras do Enem dos concursos.
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O governo federal divulgou mais informações recentemente sobre a previsão da realização do concurso unificado, o chamado Enem dos concursos. Os interessados estão aguardando ansiosamente pela publicação do edital, que é o documento que trará todas as regras definitivas para realização das provas. A previsão inicial era que o documento fosse publicado no final de dezembro, mas agora deve ficar apenas para janeiro.

Concurso Unificado: Saiba quando deve sair edital

De acordo com os responsáveis pela organização do concurso, o motivo do atraso foi uma série de escolhas feitas e que acabaram tendo que reorganizar a forma como este concurso deve ser aplicado. Uma das principais está relacionada aos locais onde as pessoas deverão fazer as provas. O objetivo do Ministério e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) é reestudar a quantidade de cidades que receberá a prova. Antes estavam previstas apenas 180 locais, maks agora o número pode chegar a 200. 

“A escolha das cidades foi feita por meio de um estudo do IPEA para tentar atender pelo menos 95% da população brasileira, e para isso foi preciso abranger muitas cidades que estão no entorno das capitais. Essas mudanças levaram tempo e resultou na divulgação do edital para o próximo mês”, afirma Fernando Coelho, membro do Movimento Pessoas à Frente, professor de Gestão Pública da USP e mestre e doutor em Administração Pública e Governo pela EAESP-FGV.

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Um outro fator que também foi levado em consideração para que fossem alteradas as datas de publicação do edital do concurso unificado foi que o governo levou em consideração as demandas dos próprios estudantes, que estavam pedindo mais tempo para que eles conseguissem estudar para as provas. 

Como será o Concurso Unificado?

A proposta do governo, ao criar o Concurso Unificado, é reaplicar uma ideia e um conceito que acabou se tornando muito certeira, que é a do Exame Nacional do Ensino Médio. Quando a prova foi reestruturada, ela passou a ser considerada como uma ferramenta que permite aos estudantes ter acesso aos mais variados programas e processos seletivos do ensino superior, com apenas uma prova. 

Justamente por conta disso que o Concurso Unificado está sendo chamado justamente de Enem dos Concursos, pois será composto de uma prova apenas mas que vai permitir que os estudantes concorram a diversas vagas que serão abertas no poder público. Com isso, os interessados não precisam ir fazendo diferentes provas para cada uma das instituições ou dos órgãos.

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De acordo com algumas informações que foram adiantadas, o concurso deverá ter uma prova apenas, mas que será realizada em dois dias, também seguindo basicamente o formato que o Enem adota nos dias de hoje. E de acordo com uma previsão do governo, uma vez que este levantamento ainda está fazendo, devem ser oferecidas nesta primeira edição cerca de 6 mil vagas em 22 instituições diferentes. 

Até agora, as 22 instituições que confirmaram sua participação no Concurso Unificado foram as seguintes:

  • IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística): 895 vagas;
  • Funai (Fundação Nacional dos Povos Indígenas): 502 vagas;
  • Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária): 742 vagas;
  • Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária): 440 vagas;
  • Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia): 80 vagas;
  • MTE (Ministério do Trabalho e Emprego): 900 vagas;
  • Ministério da Saúde: 220 vagas;
  • AGU (Advocacia Geral da União): 400 vagas;
  • Previc (Superintendência Nacional de Previdência Complementar): 40 vagas;
  • Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica): 40 vagas;
  • Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários): 30 vagas;
  • ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar): 35 vagas;
  • MDIC (Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços): 110 vagas;
  • MCTI em partes (Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação): 296 vagas;
  • MJSP (Ministério da Justiça e Segurança Pública): 130 vagas;
  • MinC (Ministério da Cultura): 50 vagas;
  • MEC (Ministério da Educação): 70 vagas para ATPS;
  • MDHC (Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania): 40 vagas;
  • MPI (Ministério dos Povos Indígenas): 30 vagas;
  • MPO (Ministério do Planejamento e Orçamento): 60 vagas;
  • MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) e as carreiras transversais: 1.480 vagas;
  • Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira): 50 vagas.

Como deve ser a estrutura de provas?

A estrutura definitiva das provas deve ser conhecida apenas quando o edital for publicado. Mas o governo também já divulgou algumas informações, de forma antecipada, para que seja possível entender como a estrutura das provas deve ser.

O primeiro dia deve ser destinado as provas objetivas comuns, que deverão ser feitas por todas as pessoas. Já no segundo dia os candidatos deverão fazer provas específicas, divididas pelos blocos. Os assuntos que serão cobrados nas provas são os seguintes:

  • Administração e Finanças Públicas
  • Setores Econômico, Infraestrutura e Regulação
  • Agricultura e Meio Ambiente
  • Educação, Ciência, Tecnologia e Inovação
  • Políticas Sociais, Justiça e Saúde
  • Trabalho e Previdência
  • Dados Tecnologia e Informação Pública
  • Nível Médio
     

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