O mercado de autos no Brasil sabidamente não enfrenta um bom momento na atualidade, no entanto, contrariando a tendência seguida pelas demais empresas do setor, a Hyundai parece não ter nenhum interesse em reduzir o ritmo na produção de seus veículos.
A fábrica de Piracibaca em São Paulo opera atualmente em três turnos, ou seja, 24 horas por dia, e ao que tudo indica isso não vai mudar tão cedo. O motivo de tanto otimismo é que a marca tem visto a vantagem de seu modelo HB20 crescer dia após dia sobre os concorrentes rumo às primeiras posições do ranking de vendas.
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Em meio a esse cenário positivo, os executivos da empresa já falam em nacionalizar um novo modelo e até exportar o compacto brasileiro para outros países. A seguir você confere os detalhes relacionados ao assunto.
Hyundai cogita produção de novo modelo no Brasil e já considera a exportação do HB20
Recentemente, o presidente da montadora sul-coreana, William Lee, concedeu entrevista ao jornal “O Estado de S. Paulo”, comemorando na ocasião o grande salto da empresa no que diz respeito à participação de mercado neste início de ano (o índice saltou de 6,6% no primeiro trimestre do ano passado para 7,5% no mesmo período em 2015).
Ao ser perguntado sobre sua visão em relação ao atual momento econômico do Brasil, o executivo demonstrou otimismo, dizendo acreditar que as novas medidas fiscais promovidas pelo governo federal deverão surtir efeito positivo a partir do ano que vem. E foi em meio às declarações que Lee deixou claro o interesse da montadora em produzir um novo veículo em sua fábrica brasileira.
Na atualidade o complexo fabril da marca em São Paulo responde apenas pela produção da linha HB20, em suas versões hatch, sedan e aventureira, mas, a planta permite que a fábrica receba a produção de um utilitário completo ou até um modelo médio, que poderia perfeitamente ser o iX25.
O executivo da marca sugeriu que tão logo possível, a marca deve começar a comercializar o Hyundai HB20 em países parceiros do Brasil, tais como México e Argentina, por exemplo. Em todo caso, ele ressaltou que para justificar esse investimento, a demanda nos mercados compradores precisa ser suficiente.
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