Estreou, na última sexta-feira nos cinemas brasileiros, o tão aguardado remake do filme RoboCop, aquele que acabou se tornando uma das figuras mais emblemáticas da cultura pop das últimas décadas. Para o cinema norte-americano seria mais um remake que segue a tendência de vários outros filmes lançado nestas mesmas circunstâncias, mas para os brasileiros o filme acaba tendo um gostinho todo especial pois é dirigido pelo brasileiro José Padilha.
Confira o trailer do filme RoboCop.
E um dos vários elementos que chama a atenção dos espectadores que forem para os cinemas assistir ao novo filme, é a moto utilizada pelo policial robô para combater o crime. Na filme original o policial robô utilizada uma viatura moderna para conseguir patrulhar a cidade. Agora o veículo escolhido pelo diretor brasileiro para permitir que o robô se desloque pela cidade é uma moto, que no filme é produzida pelo mesmo grupo empresarial que criou o RoboCop.
Nas especificações técnicas do veículo que foram divulgadas pela equipe de produção do filme (e que são fictícias), a moto conta com um propulsor de 16 válvulas arrefecido a hidrogênio líquido com câmbio de seis velocidades, capaz de levá-la a 397 km/h. Mas a OCP recomenda mantê-la abaixo dos 320 km/h, para maior estabilidade.
Esta moto, dentro do universo criado no futuro onde robôs patrulham as cidades, pode ser carregada com eletricidade, dispensando completamente a utilização do combustível, e oferece uma autonomia de 600 quilômetros cada vez que é abastecida. Seu corpo consiste em uma armadura feita pela mistura do grafeno (um composto de carbono) com aço líquido, para resistir a qualquer ofensiva. Sistemas eletrônicos na rabeta ajudam no equilíbrio da moto, enquanto câmeras auxiliam na navegação.
Moto real
Apesar de ter sido modificada para ganhar toda a cara de um veículo futurista, a moto foi construída a partir de um modelo que realmente existe na vida real, é a Kawasaki Z1000. O modelo utilizado para a construção da moto de RoboCop foi o anterior as alterações que foram apresentadas na linha de 2014.
A ideia que o diretor José Padilha tinha e que foi transmitida para o designer Martin Whist era de que o veículo tinha que ser algo realmente palpável, ou seja, uma moto que poderemos realmente ver circulando pelas ruas das grandes cidades daqui há 20 anos. E foi exatamente o que o designer fez, um veículo do futuro mas não um veículo completamente ficcional.
Para conseguir dar a nova cara da moto, foi feita uma carenagem integral de fibra de vidro, com direito a luzes de polícia nas extremidades dianteiras e um largo painel frontal com o para-brisa (muito semelhante ao da Yamaha YZF-R1). Na dianteira, duas linhas vermelhas de luz, que seguem o mesmo desenho do visor no capacete do personagem, compõem os faróis com o apoio de luzes brancas convencionais logo abaixo.
Já a parte de trás da moto também ganhou um desenho mais esportivo, com entradas de ar para garantir que modelo tivesse mais aerodinâmica e também para colocar as luzes azuis e vermelhas da polícia.
De uma forma geral. o corpo da moto ficou mais estendido do que o normal, para que o RoboCop conseguisse andar mais inclinado para frente como se sempre estivesse no modo de ataque.
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