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Conheça 5 casos de corações humanos reais que estão expostos ao redor do mundo

Pessoas que foram importantes na história da humanidade acabam tendo partes do seu corpo guardadas para a posteridade.
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Ao longo da história da humanidade diversos casos de partes de corpos humanos que acabaram sendo preservados foram registrados. E também existem diversas motivações para este tipo de atitude. Durante boa parte da história da humanidade, basicamente a intenção era religiosa ou baseada em um conjunto de crenças de uma determinada região que, muitas vezes, nem chegava a formar uma religião propriamente dita.

Conheça 5 casos de corações humanos reais que estão expostos ao redor do mundo

Mas, atualmente, a principal motivação para preservação de partes do corpo de pessoas que foram importantes está diretamente relacionada a estudos e também para exposição. Ou seja, para que as pessoas vivam se sintam um pouco mais perto de algo que realmente fez parte do corpo de uma dessas pessoas que costumamos só ouvir falar.

Confira alguns casos atuais de corações de pessoas que são mantidos conservados para exibições:

Coração de Dom Pedro I

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Recentemente o Brasil acabou recebendo o Coração de Dom Pedro I, que veio para o país saindo diretamente de Portugal nas ocasiões da comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil. De acordo com a história oficial registrada, o coração foi retirado do corpo do imperador a pedido do próprio, que teria feito o pedido um pouco antes de morrer, para que seu coração fosse preservado em um local separado do corpo.

O coração foi deixado para a cidade de Porto, que se tornou responsável pela manutenção do órgão. O local escolhido para manter o órgão é a Igreja da Lapa, que era frequentada pelo marido. Apesar de ser mantido para visitação, ele não fica em exposição direta, pois as técnicas utilizadas para manter o órgão impede que ele peque luz.

David Livingstone

Você pode não ter ouvido falar muito no nome desta pessoa, mas ele se tornou conhecido como um importante explorador britânico que, na sua época, acabou investindo bastante nas missões que iam em direção á África. Durante a Era Vitoriana, especialmente no final, seu nome era muito conhecido, sendo ele considerado praticamente um herói.

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Ele morreu durante uma das suas expedições, com contraiu disenteria no continete africano, morrendo na aldeia de Chief Chitambo, na Zâmbia. No local onde ele morreu, foram retirados o coração e as vísceras. Foi erguido um obelisco de pedra e os órgãos foram mantidos lá, sendo que o restante do corpo acabou sendo devolvido para a Europa.

Ricardo I

Ricardo Coração de Leão se tornou um dos monarcas mais populares da Inglaterra, reconhecido especialmente pelas suas habilidades militares. Mesmo enfrentando e vencendo uma série de conflitos importantes, acabou morrendo de uma forma inusitada e não esperada para uma figura do seu porte: através de uma flechada que foi disparada por um camponês.

O corpo de Ricardo I foi enviado para a Abadia de Fontevraud, na França, para ficar próximo ao túmulo de seu pai. Mas o coração foi retirado e mantido separado do corpo, na cidade de Rouen, onde foi embalsamado e sepultado em um sarcófago dentro da Catedral Notre-Dame de Rouen.

Papas

Diversos papas que existiram ao longo da história do catolicismo acabaram tendo também os seus corações removidos do corpo e mantidos preservados. Na Igreja dos Santos Vicente e Anastácio, em Roma, atualmente repousam 22 corações, sendo que todos eles estão em urnas de mármore. O papa mais recente cujo coração está sendo mantido no local é Leão XIII, que faleceu no ano de 1903.

Como a igreja fica próxima de alguns pontos turísticos importantes, como a Fontana di Trevi, então o local também acabou se tornando muito procurado pelos turistas, especialmente pela curiosidade de se sentir próximo dos corações dos antigos líderes da igreja católica.

Voltaire

Um dos mais importantes filósofos iluministas, o francês François-Marie Arouet, que ficou mais conhecido pelo seu pseudônimo Voltaire, também teve o seu coração removido do corpo depois da sua morte. O coração acabou sendo dado, em um primeiro momento, para o Marquês de Villette.

Com a morte do nobre, o coração acabou se tornando responsabilidade do governo francês. Napoleão III mandou o escultor Houdun fazer uma estátua de Voltaire, que posteriormente foi colocada na Biblioteca Nacional da França, com o coração sendo colocado em uma estrutura logo abaixo da estátua.


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