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4 rituais milenares bizarros que ainda existem ao redor do mundo

Confira algumas práticas culturais estranhas mas que ainda são mantidas em determinadas culturas.
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Os humanos, a partir do momento que começaram a se organizar socialmente em grupos, acabaram desenvolvendo os mais variados tipos de rituais. Qualquer tipo de encontro que siga um determinado rito, ou seja, um conjunto de regras e de passos, para alcançar algo, pode ser considerado como um ritual. Mas a palavra passou a se tornar mais utilizada para definir práticas que estejam relacionadas a religião e fé.

4 rituais milenares bizarros que ainda existem ao redor do mundo

A religião sempre foi parte fundamental para o desenvolvimento da sociedade de uma forma geral. Mesmo que, nos dias de hoje, elas podem ter menos influência do que já tiveram anteriormente, ainda é impossível imaginar um mundo no qual as pessoas acabam não tendo um determinado sistema de crenças e a fé de uma forma geral.

Atualmente existem quatro religiões que podem ser consideradas como as que dominam o planeta, atingindo cerca de 90% de toda população global: cristianismo, islamismo, budismo e hinduísmo. Mas a partir destas mesmas religiões e também levando em consideração as outras religiões que são completamente diferentes das citadas, pode ser que existam mais de 10 mil sistemas de crenças diferentes.

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E praticamente todas as religiões acabam tendo seus próprios rituais que, de uma forma geral, acabam dando uma espécie de formato para esta crença. Alguns rituais podem ser vistos como muito estranhos pelas pessoas que enxergam de foram, mas é sempre importante lembrar que eles estão sempre relacionados a uma determinada realidade local.

Confira 5 rituais que podem ser considerados bizarros mas que são milenares e que ainda são praticados nos dias de hoje:

Grande Festival de Oração de Monlam, em Tibet

O Budismo Tibetano é considerado como uma das maiores e mais influentes religiões do planeta, especialmente no oriente. E o Monastério de Labuleng, no Tibet, é considerado como um dos locais mais importantes para quem segue essa religião. Neste local acontece um evento chamado de Grande Festival de Oração de Monlam, que possui uma duração de quatro dias.

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Durante este período, os monges ficam sentados e pedindo as bençãos de Dalai Lama, que é considerado como a encarnação de Buda. O evento acontece mesmo em condições adversas, já que o monastério está situado a 3.260 metros de altitude acima do nível do mar e com temperaturas que podem chegar a -20ºC.

O salto sobre touros, em Creta

Mesmo que sua origem possa estar relacionada com determinadas crenças em um poder superior, o ritual de salto sobre touros que foi criado pela Civilização Minoica entre 3.000 a.C. e 1.500 a.C. na Ilha de Creta, sendo realizado, mas sem vínculo com alguma religião específica.

Durante o ritual, jovens acabam sendo colocados dentro de arenas e devem saltar sobre touros que os atacam. Basicamente é um rito de passagem para a vida adulta dos homens e ainda é visto como um ato de coragem.

A Dança do Chifre, na Inglaterra

Um outro ritual que não está relacionado a uma religião específica, mas possui origens pagãs, que ao longo de muitos séculos era uma forma de identificar e distinguir da sociedade as pessoas que não tinham a crença na religião dominante de uma determinada região. O primeiro registro histórico do seu acontecimento é do século XVII.

Durante a prática, as pessoas dançam com chifres de renas e estátuas de cavalo. Tudo indica que o rito que é feito nos dias de hoje acaba sendo um resquício de um ritual pagão anglo-saxão que servia para demonstrar virilidade e pedir ajuda para a caça.

Enterro no céu, em Tibet

Mais um ritual que acontece no Tibet, onde uma série de costumes que eram feitos há milhares de anos atrás seguem sendo realizados. Essa é uma forma que os budistas tibetanos adoram para realizar um ritual mortuário que envia a alma do falecido para os céus.

Para que este ritual seja realizado, o corpo do ente falecido acaba sendo deixado no alto de uma montanha. Em determinados casos ele pode ser até mesmo cortado em pedaços, para que seja devorado por pássaros e outros animais. Com isso, os budistas acreditam que o corpo acaba sendo eliminado e alma é liberta.


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