3 “mitos científicos” bizarros que ainda persistem na sociedade

Os mitos fazem parte do desenvolvimento social e cultural da sociedade de uma forma geral. Afinal de contas, as habilidades comunicacionais acabaram sendo criadas com o principal objetivo de transmissão e consolidação de informações consideradas como fundamentais para a evolução e também para a sobrevivência da humanidade como espécie. O problema é que nem sempre essas informações acabam sendo verídicas.

Na grande maioria da história da humanidade, não existia uma preocupação considerada como latente para ir atrás dos mitos e das mentiras para que elas fossem desmascaradas. Afinal de contas, as sociedades se desenvolviam de forma isolada, e uma informação demorava muito tempo para ser repassada de um grupo para o outro.

Hoje em dia, porém, a realidade é completamente diferente. Existe uma grande preocupação com a disseminação de ideias e informações falsas, já que o mundo está conectado e o impacto acaba sendo muito maior. Ao mesmo tempo que a internet cria um cenário propício para a disseminação de informações ou ideias falsas, também acaba sendo um local com uma grande concentração de informação que também ajuda a desmistificar informações falsas.

Confira alguns “mitos científicos” que ainda persistem na sociedade, mas que não possuem base cientifica nenhuma:

Estalar os dedos prejudica os ossos e a estrutura das mãos

O hábito de estalar os dedos está presente em diversas pessoas, pelos mais variados motivos. Existem aquelas pessoas que fazem o movimento com o objetivo de emitir um determinado som que pode seguir um determinado ritmo, o que ajuda no momento em que uma música está sendo composta ou executada. Mas, na maioria dos casos, é apenas um movimento que é feito para liberar uma determinada energia que a pessoa acumulou.

E muitas pessoas, especialmente quando eram crianças, devem ter sido repreendidas pelo hábito, com outras afirmando que estalar os dedos prejudicava a estrutura dos dedos e das mãos de uma forma geral. Com isso, muitos ainda acreditam que essa prática pode ser a causa de danos como artrite e artrose. Mas não existe nenhuma comprovação científica disso, e até mesmo existem algumas pesquisas individuais, como as que foram conduzidas pelo médico Donald Unger, que atestam que o hábito de estalar os dedos não prejudica, em nada, os movimentos e as funcionalidades das mãos de uma forma geral.

Bebidas esportivas melhoram o desempenho físico da pessoa

Existe uma famosa marca de bebidas isotônicas que acabaram criando a ideia nas pessoas de que elas seriam capazes de melhorar o desempenho físico não apenas de atletas mas também de pessoas de uma forma geral. Mas não existe um consenso médico sobre os reais benefícios, e até mesmo o surgimento destas bebidas acabaram seguindo em direção oposta ao da ciência.

Por exemplo, até o final dos anos 70, os atletas eram recomendados a não ingerir líquidos antes da prática esportiva. Além disso, essas bebidas que possuem determinados elementos adicionais, na prática, não hidratam mais do que a água pura. Tudo ao redor das bebidas isotônicas parece muito mais uma ideia que foi inserida na sociedade pela indústria do que, de fato, algo que possa ser considerado como benéfico para a saúde.

Acordar sonâmbulo é perigoso

O sonambulismo ainda é considerado como um fenômeno muito estranho e que não completamente entendido pela ciência de uma forma geral. E, como é um comportamento muito diferente do esperado e até mesmo assustador para determinadas pessoas, ele também acabou sendo cercado de mitos. Um dos mais conhecidos é do que nunca se deve acordar um sonambulo, com o risco de que isso poderia até mesmo matar a pessoa que está dormindo.

Mas, nos dias de hoje, os especialistas seguem pelo caminho contrário. Eles afirmam que muitos acidentes são registrados todos os anos com pessoas sonâmbulas, sendo que alguns deles muito perigosos e até mesmo fatais. Mas nunca foi oficialmente registado qualquer tipo de morte que tenha sido causada no momento em que o sonambulo é acordado. Portanto, é muito melhor acordar um sonambulo do que deixar ele fazer qualquer coisa que possa colocar sua integridade física em jogo.