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Matinta Perê, Cobra Norato e mais: Conheça as lendas da 2ª temporada de Cidade Invisível

Série que retrata algumas das principais lendas brasileiras ganhou uma nova temporada pela Netflix.
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A série brasileira e original da Netflix. Cidade Invisivel, ganhou recentemente uma 2ª temporada, depois de alguns anos de hiato e de espera dos fãs que gostaram muito de ver o Brasil retratado na tela. Mas o país acabou sendo apresentado de uma forma diferente do que costuma ser, o que chamou ainda mais a atenção das pessoas.

Matinta Perê, Cobra Norato e mais: Conheça as lendas da 2ª temporada de Cidade Invisível

Ao invés de uma história focada em todos os problemas sociais que são característicos do nosso país, a trama da série mergulhou fundo em algumas das principais lendas do nosso país. Existe uma riqueza de histórias nacionais com criaturas incríveis e mitológicas que muitas vezes passa batida diante da grande quantidade de histórias estrangeiras que chegam até nós.

A ideia da série era realmente focar nas nossas lendas, explorando personagens que possuem uma história muito interessante e que também nos ajuda a entender melhor o país em que vivemos.

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A 2ª temporada da série traz novamente no elenco nomes que já tinham aparecido na 1ª temporada, como Marco Pigossi e Alessandra Negrini. Durante a primeira temporada, boa parte da trama se concentrou na morte de algumas entidades da fauna brasileira, além de outros seres mitológicos, como Saci, o Boto e Luna.

Agora, os novos episódios exploram algumas outras histórias e lendas. Confira mais sobre elas:

Matinta Perê

Matinta Perê, ou Matinta Pereira ou Matinta Perera, é uma dessas personagens das lendas brasileiras que possuem diversas versões. Mas, de uma forma geral, geralmente acaba sendo retratada como uma bruxa velha que acaba tendo como principal poder de se transformar durante as noite em um pássaro.

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Ela costuma assombrar as casas de um determinado local, sempre durante à noite, quando está na sua forma de pássaro, conhecido como “Rasga Mortalha”. O pássaro costuma pousar nos telhados e nos muros das casas, sempre emitindo um assobio alto e estridente para que todo mundo saiba que ele está ali.

Para que ela deixe os moradores em paz, geralmente uma das pessoas oferece um determinado tipo de tabaco. Mas a oferenda pode mudar, dependendo do caso, para comida, bebidas, presentes, etc. No dia seguinte, ela, no formato de bruxa velha, bate na porta da casa cobrando a sua oferenda. Se não lhe for entregue, ela amaldiçoa todos os moradores da casa, com doenças ou mesmo com mortes.

Mula sem cabeça

Uma lenda que não é originalmente brasileira, uma vez que também é bastante comum em outros países da América Latina. Mas, por aqui, se refere a uma mulher amaldiçoada que acaba se transformando na criatura de uma mula, mas que no lugar da cabeça possui chamas. Na lenda, essa maldição estaria relacionada com o fato da mulher se relacionar com sacerdotes da Igreja.

A mulher amaldiçoada acaba virando a mula entre uma quinta e sexta-feira, se mantendo nesta forma até o cantar do galo.  A lenda também afirmas que, durante este estágio, a mula acata todas as pessoas que passarem pelo seu caminho, sendo que o coice seria forte suficiente para ferir gravemente a pessoa. Existem algumas versões mais violentas, que afirmam que a mula ataca a pessoa até perceber que ela está morta.

Para reverter a lenda, a mulher teria que ser amaldiçoada por um padre sete vezes antes do começo de uma missa. Em outras versões, seria necessário retirar o freio que está na sua boca ou ainda ferir a mula com um objeto pontiagudo.

Cobra Norato

Uma lenda da região amazônica que conta a história de uma indígena que acabou sendo engravidada por Boiuna, uma serpente gigante, quanto se banhava no rio Claro. Dessa gestação, acabaram nascendo duas serpentes que foram moar entre os rios Amazonas e Trombetas.

Elas foram chamadas pelos homes de Honorato e Maria, sendo criadas somente na água do rio. Quando cresceram, passaram a ser chamadas pela população local de Cobra Norato e Maria Caninana. Enquanto Norato seria uma cobra boa, que não fazia mal a ninguém, inclusive salvando as pessoas de se afogarem no rio, Caninana era diferente, afundando barcos e ferindo peixes pequenos. Isso provocou uma disputa entre as duas cobras, com Norato matando sua irmã.

Desde então ele queria viver como humano, mas para isso tinha que convencer um humano a fazer um ritual. Em algumas versões da lenda, ele consegue se transformar em humano de fato.


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