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Personagens de novelas que ajudaram mudar a imagem feminina na sociedade

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A imagem feminina frente à sociedade sofreu uma série de mudanças ao longo dos anos, mas, a boa notícia é que como resultado disso o panorama mudou para melhor.

Embora ainda exista muito espaço para progresso quanto aos direitos do outrora chamado “sexo frágil”, é fato que na atualidade a mulher já é vista com outros olhos, ao menos na maioria das civilizações ocidentais.

Um detalhe curioso sobre isso em se tratando de Brasil, é que essa mudança de cenário pode ter recebido certa influência da teledramaturgia, que ao longo das últimas décadas tratou de dar maior volume às personagens feminina, quebrando o tabu da mulher submissa que era obrigada a “viver pra família”.

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Para ilustrar isso, relembramos a seguir algumas das personagens de novelas que podem ter contribuído positivamente com o processo de emancipação feminina. Veja!

As novelas e a mudança do papel da mulher na sociedade

Feminismo na telinha

Feminismo

Na novela “Dancin’Days”, da Globo, em 1978, a personagem Júlia Matos, interpretada pela atriz Sonia Braga, mostrou uma mulher mais independente, mas no caso, por causa de seu passado marginal.

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Já no ano seguinte, a atriz Regina Duarte, deixou de ser a namoradinha do Brasil, para estrelar a série “Malu Mulher”, na Globo, a trama foi ao ar entre os anos de 1979 e 1980.

A atriz esteve na pele de uma mulher separada, mãe de uma filha, que em cada novo episódio da série mostrava suas dificuldades em se impor na sociedade devido à sua situação civil. E foi assim que o feminismo começou a dar as caras na ficção.

Independência feminina

Antes de “Malu Mulher”, o papel de mulher independente era visto com incredulidade pelo público, no entanto, Janete Clair, escritora falecida em 1983, já vinha há alguns anos trabalhando a força da mulher em determinadas personagens.

Prova disso foi a presença Simone, interpretada pela atriz Regina Duarte, na novela “Selva de Pedra”, em 1972, e também o papel de Leda Maria, interpretada pela atriz Betty Faria, em “Duas Vidas”, em 1976.

Ambas, ao lado de Amanda (Dina Sfat), de “O Astro” (1977), ajudaram abrir portas para uma mudança de paradigma quanto à imagem feminina.

Além disso, algumas de épocas também mostraram que personagens femininas também sabiam se impor. Isso ficou claro com Malvina, interpretada pela atriz Elizabeth Savalla, em “Gabriela”, na Globo, em 1975, e Isaura, interpretada pela atriz Lucélia Santos, em “Escrava Isaura”, em 1976.

Em meio a esse cenário, até mesmo o autor Gilberto Braga decidiu colocar em pauta um assunto considerado tabu: o topless. Na novela “Água Viva”, em 1980, ele ousou colocar a personagem Stella Simpson, interpretada pela atriz Tônia Carrero, em uma cena onde ela retira a parte de cima do biquíni na praia, o que obviamente marcou época.

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Mulher no mercado de trabalho

Trabalho

A lista de pontos importantes que já foram abordados em novelas inclui também a posição feminina no mercado de trabalho e a participação nas decisões familiares. Os temas chegaram a fazer parte do enredo principal de uma das maiores comédia da teledramaturgia, batizada convenientemente de “Guerra dos Sexos” (1983).

A obra de Silvio de Abreu contou com Fernanda Montenegro na pele da personagem Charlô, uma mulher bem-sucedida que trava uma verdadeira guerra com seu primo, Otávio, este vivido por Paulo Autran. A obra foi um grande sucesso na época, mas ao ser refeita em 2012, não chegou a conquistar o público atual.

Outra trama que abordou a guerra dos sexos na telinha foi “Quatro por Quatro”, em 1994. Na obra, quatro mulheres se unem para arquitetar uma vingança contra quatro homens que lhes causaram sofrimento.

Entre os destaques da trama, quem fez sucesso mesmo com o público foi Babalu, interpretada pela atriz Letícia Spiller, que agradou tanto o público masculino quanto o feminino e até serviu de inspiração para muitas mulheres.


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