As produções televisivas, de uma forma geral, acabam sendo marcadas por tramas que retratam o cotidiano mas com histórias cheias de reviravoltas. As novelas produzidas em determinados países, especialmente no México, costumam ter vilãs muito fortes e marcantes. Elas acabam dando o tom de toda a história, e não raro acabam se tornando mais famosas e marcantes do que as personagens criadas como protagonistas.
Relembre algumas das grandes vilãs que surgiram nas novelas latino-americanas.
Catalina Creel
Personagens com tapa olhos costumam ser muito interessantes, e geralmente acabam estando diretamente relacionados com o mal. Ou seja, estes personagens geralmente acabam assumindo o papel de vilão da história, e a própria caracterização já acaba indicando essa propensão. E Catalina Creel, interpretada pela atriz Maria Rubio, acabou se tornando uma das grandes vilãs da história da televisão mexicana. Ela era a antagonista da novela Cuna de Lobos, que no Brasil foi traduzida para Ambição, e que foi transmitida originalmente pelo SBT. Uma das suas maldades foi fazer todo mundo acreditar que seu próprio enteado tinha sido responsável por arrancar seu olho.
Rubi Pérez Ochoa
Dando nome para a trama, na novela Rubi a vilã também acabou se tornando a protagonista da história. A personagem foi interpretada por Bárbara Mori, uma mulher que vive em um bairro pobre com sua irmã e mãe. Ela acaba se tornando obcecada por sair da situação vulnerável em que ela se encontra, e para isso acaba se utilizando de todas as artimanhas, muitas delas que acabam prejudicando as outras pessoas que estão ao redor.
Evangelina Vizcaíno
Essa personagem e a vilã de uma novela mexicana chamada de Cadenas de Amargura, que no Brasil acabou não fazendo tanto sucesso como outras produções feitas no país latino e que acabaram chegando por aqui. Mas a personagem realmente acabou se tornando marcante. Ela é tia de Cecília, que é a protagonista da novela. Ela acaba tendo que abrir a sobrinha na sua casa depois que seus pais morrem em um acidente. Mas acaba demonstrando um comportamento cruel com a órfã.
Marcela Valencia
A novela colombiana Betty, a feia, acabou se tornando uma das versões mais bem sucedidas da trama, que originalmente foi criada sob o nome de Yo soy Betty, la fea e que acabou ganhando uma série de outras versões nos mais variados países, incluindo o tão prestigiado norte-americano. E a vilã da trama é Marcela Valencia, que é noivo do galã Armando Mendoza, por quem Betty era apaixonada. Ela acaba sendo a grande responsável por tornar a vida da protagonista um verdadeiro inferno, causado especialmente pelo ciúmes doentio que ela sentia por Armando.
Soraya Montenegro
A vilã acabou se tornando extremamente popular no Brasil justamente por estar naquela que foi considerada como uma das novelas mexicanas que mais se tornaram populares no mercado brasileiro, a Maria do Bairro. Soraya era a grande antagonista de Maria, pois ambas eram apaixonadas pelo mesmo homem, Luis Fernando. Mesmo depois de ir para os Estados Unidos, Soraya acaba conseguindo retornar para o México apenas para continuar com suas maldades contra sua protagonista.
Carmem Lúcia “Carminha” Moreira de Souza
Não poderia faltar na lista aquela que se tornou uma das vilãs mais icônicas da longa história das telenovelas brasileiras. Ela acabou se tornando um personagem marcante na novela Avenida Brasil, responsável por tornar essa trama um dos maiores sucessos recentes das novelas brasileiras. Depois de abandonar sua enteada Rita no lixão, ela ainda faz de tudo para acabar com toda a fortuna do marido, um famoso jogador de futebol. E a vilã ainda passa por uma das maiores reviravoltas das novelas nacionais.
Paola Bracho
Quando falamos “vilã de novela mexicana”, é difícil que qualquer pessoa que tenha o mínimo de conhecimento da produção feita naquele país não pense diretamente na imagem de Paola Bracho. A vilã da novela A Usurpadora faz de tudo para assumir o poder ao tomar o lugar de uma outra mulher idêntica a ela. A trama também se tornou uma das de maiores sucessos quando foi exibida na televisão brasileira, com diversas reprises.
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