Pescar um iceberg e matar a sede de milhões de pessoas

De acordo com documentário, simulações em softwares 3D comprovam que há a possibilidade de icebergs serem pescados e matarem sede de 35 mil pessoas por ano. Georges Mougin, engenheiro vem aperfeiçoando a cada dia uma ideia revolucionária de pelo menos quatro décadas: a ideia de “pescar” icebergs é para gerar água potável. Todo ano milhares de icebergs são produzidos por geleiras e o futuro deles é sempre derreter e se perderem no mar. A ideia de rebocar essas geleiras flutuantes, já vem há cerca de 40 mil anos atrás e que parecia impossível. Mas agora, com processo técnico e mais conhecimento sobre oceanos e icebergs, a tarefa ficará muito mais factível. Contudo, um processo desses deve custar milhões de dólares para ser colocado em prática, correndo o risco ainda de não dar certo, já que nunca foi feito antes. Por isso, Mougin recorreu aos softwares de criação 3D da empresa Dassault Systèmes que, para quem não lembra, é a mesma companhia responsável por criar em terceira dimensão as Pirâmides de Gizé e de também fornecer soluções estratégicas para indústria aeroespacial. Segundo a equipe, rebocar icebergs nunca foi tão fácil, usando tecnologias 3D e com suporte para o trabalho colaborativo, o projeto conseguiu reunir uma enorme equipe internacional de especialistas em engenharia, glaciologia, meteorologia e oceanografia física. De acordo com a Dassault Systèmes, icebergs que estejam boiando em águas territoriais estão sob a jurisdição do Estado. Já em alto mar, esse tipo de formação natural pode ser comparado a uma embarcação naufragada, ou seja, é de propriedade da entidade que obter controle sobre ela. No final das contas, o resultado seria compensador sim, um iceberg de 7 toneladas, por exemplo, saciaria a sede de 35 mil pessoas, durante um ano inteiro.