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Facebook novamente proíbe a exibição dos vídeos de decapitação

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O Facebook, a maior rede social do planeta e um dos sites mais visitados do mundo, novamente voltou atrás na sua posição em relação a publicação e compartilhamento de vídeos com imagens de violência chocantes nas suas páginas. O fato acabou virando notícia novamente durante a última semana quando a sites estrangeiros noticiaram que a plataforma não estaria mais retirando as cenas que mostravam pessoas sendo assassinadas diante das câmeras.

Novamente, depois que este posicionamento se tornou público, a rede social recebeu uma verdadeira avalanche de críticas dos seus próprios usuários. Além disso, pessoas importantes do cenário político mundial entraram na jogada, como o primeiro-ministro britânico, que criticou a decisão do Facebook em manter no ar um vídeo no qual uma mulher era assassinada de maneira cruel e também um outro vídeo que mostrava cenas de decapitação.

Agora, com este novo posicionamento, o Facebook retorna para a posição que estava mantendo há alguns meses de retirar vídeos com imagens desta natureza da suas plataformas. Além disso, a ferramenta prometeu também que está trabalhando muito para disponibilizar novos recursos que fazem com que a rede fique livre deste tipo de vídeo, que pode servir muito bem como apologia à violência.

Mulher assassinada

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Nas últimas semanas um polêmico vídeo acabou sendo compartilhado com uma grande velocidade, o que geralmente acontece com este tipo de conteúdo, indo acabar parando inclusive em timelines de crianças. As cenas, que teriam sido gravadas no México de acordo com as legendas, mostram um homem utilizando uma máscara decapitando uma mulher e exibindo a sua cabeça para a câmera.

O mesmo conteúdo já havia surgido como um vendaval viral no mês de maio. Na época aconteceu uma grande revolta quando o Facebook havia emitido uma nota afirmando que não iria excluir o vídeo da sua plataforma, pois prezava pela liberdade de circulação das informações postadas pelos usuários e que também acreditava que este tipo de imagem serviria não como apologia, mas como uma forma de combate a este tipo de atitude.

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Na ocasião, a rede tinha recebido uma série de críticas e acabou mudando de opinião, barrando o vídeo. Mas ele retornou com ainda mais força e novamente o Facebook teria enviado uma mensagem para algumas pessoas que estavam denunciando o conteúdo dizendo que não iria retirar o vídeo do ar porque ele não feria as regras da rede social. Depois de uma nova onda de manifestações contrárias a decisão, a rede social retornou atrás novamente:

“Com base em critérios melhorados, revisamos os recentes informes de conteúdo violento e chegamos à conclusão de que esse conteúdo glorifica a violência de um modo inadequado e irresponsável”, afirmou o Facebook em um comunicado enviado à AFP. “Por essa razão, ele foi retirado”, acrescentou.

O Facebook também havia dito anteriormente em nota que eles estariam trabalhando em uma ferramenta que permitisse com que as próprias pessoas indicassem quando um vídeo é destinado somente aos maiores de idade e quando o conteúdo é liberado para as crianças. A ideia é permitir um maior controle do que as pessoas mais sensíveis vão ver na rede, mas também não impedir que vídeos com acontecimentos mundiais, por mais que eles sejam chocantes, circulem na web.


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