A série mantém uma nova fase, sem se arriscar, mantendo um padrão. Através da saída da desenvolvedora Bungie da condução da franquia Halo, uma das mais lucrativas e vantajodas da história moderna dos games, a empresa 343 industries teve uma tarefa bastante difícil. A novata ainda tinha de se provar digna das tarefas entregando um jogo á altura de todas as altas expectativas dos fãs> Ao final de Halo 4, o primeiro jogo deles na série, depois de poucas horas de imersão, infelizmente no universo de Master Chief, a 343 enfim se manifestou, o game fez uma apresentação bastante honesta e que não conta vantagem apesar de não terem criado uma das maiores obras primas, também não fizeram feio.
Todos estes elementos tornaram Halo uma grande franquia, afinal de contas, estão presentes no quarto jogo. A inteligência artificial desafiadora que está presente no jogo, além da jornada emocional, diversos ambientes que favorecem vários estilos de jogos, que existem adaptação, um tom épico pontuado por trilhas sonoras interessantes e empolgantes, além de um multiplayer de grande qualidade é possível se encontrar no game.
Desta vez é possível se controlar uma das naves Pelican, e ainda lutar lado a lado com outros Spartans, o que oferece um pouco mais de aura de comando a Master Chief. Sem contar ainda nas diversas armas. Todos os equipamentos que já apareceram na franquia, retornam melhorados, ao lado de alguns novos. Apesar disso estas novidades normalmente não agregam em nada além das animações e um visual extremamente empolgante.
O novo modelo engine que foi criado para o universo de Halo, promete capturar com exatidão o tom de todos os games anteriores da franquia, além da sensação de os jogar. Não existe nenhuma estranheza se comparar com outros títulos da série, as animações e os gráficos estão muito interessantes, o design de som e a arte dos cenários de batalhas também são bastante interessantes. Agora a 343 falha bastante, e neste quesito Halo 4 consegue ser bastante inferior ao último da Bungle, Halo Reach, ao investir em uma repetição de objetos para que a história possa assim avançar.
Fora o começo espetacular e algumas poucas fases que você pode optar por veículos ou mesmo abordagens diferentes para o problema á sua frente, o jogo não desvia de um aperte um botão e depois mate mais um monte de Covenant ou Prometheans para apertar o próximo botão. Levando isto em conta até que a curta campanha realizada pelo game ajuda. Porém as poucas horas de mesmice prejudicam bastante a experiência de jogo.
O final é bastante repetitivo. Ainda mais levando em conta que a inteligência artificial possa ser uma das mais divertidas de enfrentar do mercado, e a pouca variedade de inimigos também são um pouco chatas, mas facilitam a vida do jogador. Após se passar algumas fases, já se sabe como os deve enfrentar, o que elimina surpresas. Não existe qualquer tipo de curva de dificuldade. Do começo ao fim de Halo 4, o grande desafio é o mesmo para quem gosta de finais grandiosos, daqueles que você solta o controle e levanta os braços para cima quando vê o chefe caindo em uma grande explosão, este clímax é altamente ruim, uma sucessão de quick time events que pode até mesmo tirar a vontade do jogador de se tivertir. Podemos chegar ali por habilidades de first person shooters e não por apertar botões na ordem correta, certos jogos optam por mudar a mecânica do último momento, porém o real sentido realmente é complicado de se entender.
O grande receio foi na 343, que ficou um pouco fraca para inovações. A franquia é algo milionário para a Microsoft e a chance de ser um furo, era algo muito grande. Optaram então por trilhar terrenos conhecidos, sem contar com muitas inovações. A exceção aconteceu por conta de suas importantes mudanças do direcionamento da franquia, o destino da querida personagem Cortana, inteligência artificial apaixonada que ganhou corpo de mulher brsaileira e o que quer que o Librarian tenha feito com o Master Chier. Ambas mudanças inexplicadas, praticamente pareceram impactantes para o futuro, porém meras sementes plantadas para um próximo game. Por isso por enquanto, em Halo 4, estará tudo na mesma, serão diversas teorias bem resolvidas.
A versão conta com um excelente modo de jogo multiplayer chamado Regicide, que pode ser jogado entre 4 jogadores que se enfrentam em uma mapa com dois andares, sendo assim o piso superior a céu aberto e o anterior totalmente fechado. Em primeiro lugar, o que mais chamaria á atenção são os excelentes gráficos do jogo, superando até as expectativas da ultrapassada configuração de hardwar do Xbox 360 por exemplo.
Este modo consiste em matar mais Spartans para se tornar Rei da disputa. Nele o mapa localizado no canto inferior esquerdo mostrará onde estão os inimigos, o rei é aquele que mais brilha no mapa. A experiência com fones de ouvido poderá ainda tornar tudo isso muito mais perceptível, com uma diferença de qualidade sonora dos outros Halo para este bastante significativas, contando com detalhes de som em manejo, tiroteio das armas, como nos passos dos jogadores na arena.
Este game continua ágil e recompensador para os jogadores que são mas experientes. E com o tempo os jogadores passam a perseguir o Rei, logo aquele que estiver ganhando a disputa deverá ficar em terceiro ou quarto lugar, pois todos deverão o atacar de uma única vez. Por este motivo é bom saber dosar as horas em que se pode recarregar as armas, com a quantidade de granadas disponíveis no game, este equilíbrio é algo essencial para se manter vivo. E ainda Halo 4 deverá contar com vários outros tipos de jogo, porém somente o Ragicide é possível se perceber que é excelente e se tem um forte candidato a melhor multiplayer do ano.
O jogo já está disponível nas lojas, a partir de R$ 199, e existem ainda edições especiais bastante interessantes que podem ser adquiridas nas lojas especializadas do ramo.
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