O final de ano muda completamente a rotina da maioria das pessoas, não apenas no Brasil mas no mundo inteiro. Afinal de contas, são os dias que acabam antecedendo o período de férias escolares e também de milhões de trabalhadores. Além disso, também são os dias onde acontecem duas grandes festas, natal e ano novo, onde as pessoas acabam comendo muito mais do que o que estão acostumadas.
Estes dias realmente acabam sendo marcados principalmente pelo abandono das dietas. Mas o problema que pode ser considerado algo que apenas os adultos se preocupam também acabam refletindo diretamente nas crianças. Afinal de contas, os filhos acabam sendo o espelho do comportamento dos seus pais dentro de casa, e com estes problemas relacionados aos hábitos alimentares também surgem problemas relacionados aos alimentos consumidos pelos menores.
A obesidade entre as crianças acabam aumentando na mesma proporção do aumento da obesidade entre os adultos. O problema é que se as crianças já estão engordando e os adultos que eram magros quando pequenos também estão acima do peso, esta grande epidemia de obesidade tende a se tornar o maior problema de saúde pública dos próximos anos.
Um fato curioso sobre a obesidade é que, ao longo da história da nossa evolução, cientistas descobriram que os humanos que conseguiam estocar mais gordura, que poderia ser transformada em energia, tinham mais chances de continua vivo. Ou seja, existe um gene da obesidade que foi o responsável para que conseguíssemos chegar onde estamos. O problema é que nos dias de hoje a obesidade se reflete em sérios problemas de saúde e apenas 1% dos obesos estão acima do peso por causa deste gene.
Se apenas 1% dos obesos sofrem com este problema em razão do seu código genético, a grande maioria acabam ficando obesos por problemas relacionados a hábitos alimentares errados e também o sedentarismo, um dos grandes problemas da nossa sociedade contemporânea.
Além de todos os problemas físicos que são amplamente conhecidos e que acabam sendo enfrentados pelos gordinhos, como colesterol, diabetes tipo II, triglicérides, dentre outros, existem também problemas psíquicos que afligem principalmente as crianças que estão obesas. Dentre os principais problemas deste gênero que estão sendo diagnosticados nos consultórios do mundo todo estão depressão, ansiedade (geralmente elas vêm associadas) e desajustamento social.
Dicas para combater a obesidade
O primeiro passo para que os adultos consigam combater os problemas relacionados a obesidade infantil é que os pais se conscientizem de que este realmente é um problema que precisa ser controlado. A ajuda de médicos pode ser solicitado sempre que os pais acharem que as crianças estão com problemas relacionados a alimentação.
Não existem receitas e dietas mágicas que possam ajudar as pessoas que estão lutando contra a balança, e esta é uma verdade também entre os adolescentes e as crianças obesas. Muitos especialistas afirmam que basta oferecer uma dieta composta por arroz, feijão, bife, salada de alface e tomate e suco natural ou água para que as crianças já comecem a fazer uma reeducação alimentar.
Além disso, o ideal é inserir no dia a dia das crianças pelo menos três horas de exercícios físicos por semana, diminuindo assim o tempo que eles passam sentados na frente dos equipamentos eletrônicos.
Em relação às guloseimas, que as crianças e os adolescentes tanto gostam, o ideal é que elas fiquem restritas somente aos finais de semana. E as comidas rápidas e congeladas devem estar disponíveis apenas em reais casos de emergência, sem que elas se tornem um hábito.
Outra dica muito importante é que os pais parem de insistir para as crianças comerem “mais um pouco”. Muitas vezes os pais acham que eles não estão se alimentando suficientemente, mas o nosso organismo sabe quando ele está satisfeito e as crianças sentem isso. Agora, o que não pode acontece é deixar as crianças largarem a comida de lado de olho em doces ou outros tipo de alimentos que possam ser consumidos entre as refeições.
Confira os sintomas da obesidade infantil.
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