Parece que as coisas realmente não estão nada boas para o homem que já foi considerado o empresário mais rico do Brasil. De acordo com as informações que foram publicadas por um importante jornal, Eike Batista está com o nome sujo na praça. De acordo com as informações que foram divulgadas, o empresário não teria pago uma dívida com um cheque no valor de R$ 840 que foi dado como pagamento para uma loja de móveis planejados.
O cheque acabou retornando sem fundos, e a loja acabou protestando no Tabelionato do 1º Ofício do Rio de Janeiro. De acordo com o documento, este pagamento deveria ter sido quitado no dia 17 de fevereiro deste ano, e acabou sendo protestado em março pela falta de pagamento.
O protesto é realizado pela pessoa que deveria receber o pagamento em cheque e também pode ser feito com boleto bancário. Quando um título é protestado pelo não pagamento, este tipo de operação pode dificultar procedimentos como empréstimos, financiamento e liberação de cartões de crédito, pelo menos assim funciona para a grande maioria das pessoas normais quando não conseguem fazer o pagamento das suas coisas.
Segundo a lei de protestos de títulos (9.492 de 1997), é o “ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida”.
Conta paga
De acordo com as informações que foram repassadas para a imprensa pela loja de móveis que teve de protestar pelo cheque que não foi pago, a conta já foi paga. Mas o título ainda segue protestado no cartório. Isso acontece porque a partir do momento que as pessoas possuem um título ou cheque protestado, a responsabilidade de informar ao cartório que o pagamento já foi efetuado é da própria pessoa.
Os funcionários da loja também esclareceram que a compra naquela loja não foi feita por Eike, e sim pelo filho do empresário, Thor Batista, que acabou comprando os móveis para mobiliar um apartamento localizado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, e que teria passado um cheque que estava em nome do pai dele.
Os móveis que foram comprados eram destinados a montar a cozinha e também uma área de serviço do tal apartamento. Na ocasião os trilhos das gavetas da cozinha que foi montada ficaram danificados e Thor acabou comprando novos, sendo que esta compra acabou tendo o valor de R$ 840,00. Esta segunda fatura é que acabou não sendo paga.
Além de Eike, as empresas OGX e OSX, que pertencem a ele, têm, cada uma, oito títulos protestados no mesmo cartório do Rio de Janeiro. A OGX tem R$ 1,67 milhão em títulos protestados e a OSX tem R$ 280,8 mil protestados. Juntas, as duas empresas do grupo EBX que pediram recuperação judicial têm R$ 1,95 milhão protestados só neste cartório do Rio.
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