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Dilma inicia 'reforma ministerial' visando Eleições 2014

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De olho nas eleições de 2014, a presidenta Dilma já deu início a sua reforma ministerial. Nestas primeiras alterações que foram anunciadas em três ministérios, o objetivo foi deliberar alguns dos ministros que vão concorrer a cargos públicos nas eleições do próximo ano no Brasil. A reforma foi anunciada através de nota divulgada para a imprensa.

As pastas que acabaram tendo seus ministros alterados foram as seguintes: Educação, Casa Civil e Saúde. No Ministério da Educação saí Aloizio Mercadante, que assumiu a Casa Civil na vaga da ministra que também deixou o seu cargo, Gleisi Hoffmann. Gleisi já está confirmada para concorrer no próximo ano ao governo do estado do Paraná. Já o novo ministro da educação é José Henrique Paim Fernandes, que até então era secretário-executivo da pasta.

Outro ministério que acabou tendo mudanças foi o da saúde, com a saída de Alexandre Padilha, que também vai concorrer ao governo do estado de São Paulo no próximo ano. Para esta pasta foi chamado Arthur Chioro, médico que estava no comando da secretaria da saúde da cidade de São Bernardo do Campo.

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Para agilizar a posse, a presidenta Dilma já convocou a cerimônia oficial para a próxima segunda-feira, dia 03 de fevereiro, a partir das 11 horas da manhã.

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Primeiras mudanças

As alterações já eram de conhecimento da imprensa, principalmente das pessoas que cobrem Brasília diariamente, já que elas haviam sido citadas extraoficialmente por fontes de dentro do governo. Mas a presidenta Dilma ainda não havia se pronunciado sobre o assunto. Estas devem ser apenas as primeiras alterações que serão feitas nos Ministérios.

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Espera-se ainda que a presidenta tenha que alterar as seguintes pastas: Integração Nacional, Cidades, Desenvolvimento, Relações Institucionais, Turismo, Desenvolvimento Agrário e Portos.

Além das trocas que estão sendo realizadas pelos movimentos eleitorais do ano que vem, com a saída dos candidatos, Dilma também está estudando algumas outras alterações por forças políticas. Isso porque o PMDB, que faz parte da base aliada, estaria querendo ter mais ministérios em troca do apoio do partido para a campanha de reeleição de Dilma no próximo ano.

Saiba mais sobre os novos ministros

Mercadante começou como ministro da Ciência e Tecnologia e, com a saída de Fernando Haddad para concorrer à Prefeitura de São Paulo, acabou migrando para a Educação, ministério com orçamento maior. A sua chegada mostra que Dilma está querendo um apoio mais político na Casa Civil, provavelmente já pensando em dotar este ministério de superpoderes para que a presidenta consiga se concentrar nas eleições do próximo ano.

Paim Fernandes, que o substituirá na Educação, está no ministério desde o governo Lula. Economista, ele ocupava o cargo de secretário-executivo desde 2006, sob a gestão de Fernando Haddad. Antes, ele já havia presidido o FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação), autarquia federal responsável pela execução de políticas educacionais do MEC.

Chioro ocupava o cargo de secretário em São Bernardo e recentemente foi alvo de polêmica por ser sócio de uma empresa de consultoria na área de saúde ao mesmo tempo em que estava à frente da secretaria. O novo ministro, que é investigado pelo Ministério Público de São Paulo por improbidade administrativa, nega qualquer irregularidade, mas pediu afastamento da empresa e cedeu as suas ações na empresa para sua mulher.


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