O autismo é um transtorno de desenvolvimento que pode se manifestar em uma criança até os três anos de idade. O problema costuma afetar o desenvolvimento normal do cérebro, comprometendo assim a habilidade social e de comunicação da criança, em uma situação que se estende até a fase adulta.
O autismo pode afetar cada individuo de uma forma distinta, uma vez que, sua intensidade é variável. Seus estágios vão desde os quadros mais leves, como no caso da chamada síndrome de Asperger, no qual a pessoas não tem a fala e nem a inteligência comprometida, até quadros mais agudos, onde a saúde mental pode até ser comprometida.
Um caso que talvez se encaixe como o de um portador da síndrome de Asperger, é o Jogador de futebol Messi, venerado por muitos fãs ao redor do mundo. De acordo com inúmeros boatos que correm pela web, o jogador teria sido diagnosticado com a síndrome ainda na infância. Vale ressaltar que, geralmente apenas crianças do sexo masculino são diagnosticadas com esse tipo de síndrome, elas normalmente apresentam dificuldades de socialização, atos motores repetitivos, e ainda interesses e gosto duvidosos.
Como nem sempre o autismo se desenvolve através de síndromes menos agressivas como o caso mencionado, inúmeros estudos relacionados ao problema vem sendo conduzidos anualmente, e agora mais recentemente, uma notícia encheu de esperança aqueles que aguardam novos resultados positivos sobre o assunto. O Google, gigante da tecnologia decidiu unir-se a uma das maiores fundações de pesquisa sobre autismo, para acelerar os resultados.
Parceria entre Google e Fundação Autism Speaks irá acelerar pesquisas sobre o autismo
A notícia divulgada recentemente, deu conta de que o Google se juntará à ‘Autism Speaks”, o objetivo é conseguir acelerar todas as pesquisas que vêm sendo feitas ao longo dos últimos anos. Nos moldes da parceria, o Google deverá abrigar o sequenciamento de 10 mil genomas completos, além de outros dados de crianças diagnosticadas com autismo. A grande novidade foi divulgada pelo “The Wall Street Journal”.
O estudo de genes nos últimos anos, têm sido considerados fundamentais não só para o conhecimento de casos de Autismo, como também de Alzheimer e câncer. A parceria com o Google será de suma importância para o projeto, uma vez que a capacidade de dados sobre o DNA requer uma grande capacidade de armazenamento e processamento, o que muitas universidades e hospitais não possui disponível.
A base de dados do projeto AUT10K, do qual o Google fará parte, deverá ser a maior coleção de dados de todos os genomas que já foram sequenciados, e ficará disponível para todos os pesquisadores da área. As ferramentas que serão disponibilizadas para análise dos dados, também deverão ser disponibilizadas no sistema do Google.
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