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Gene do câncer de mama aumenta chances de câncer de pulmão

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O câncer de mama é um tumor maligno que geralmente surge como consequência da alteração genética de um conjunto de células da mama. Esse tipo de doença pode atingir tanto pessoas do sexo feminino quanto do masculino, embora seja mais incidente na ala feminina.

De acordo com pesquisas recentes, as mulheres com gene do câncer de mama, terão agora um motivo a mais para se preocuparem, os dados apontam que quem tem predisposição à doença mamária, poderá também ter maiores chances de ter a doença no pulmão.

Gene do câncer de mama aumenta chances de câncer de pulmão

Auto-exame pode identificar o câncer de mama

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Segundo estudo publicado nesse último domingo, dia 1 de junho, um gene do câncer de mama, pode ser apontado como responsável também por aumentar as chances de uma pessoa desenvolver o câncer de pulmão. Os levantamentos apontaram que uma pessoa com câncer de mama pode ter até duas vezes mais chances de desenvolver a doença no pulmão, quando fumante.

A descoberta foi publicada na revista ‘Nature Genetics’,  e abre diversas possibilidades para tratamentos e triagens mais rigorosas em todos pacientes que correm o risco de desenvolver a doença.

Como é de conhecimento geral, todas as pessoas que nutrem o hábito de fumar correm riscos quanto à sua saúde independentemente de seu tipo de perfil genético, apesar disso, um dos genes notoriamente vinculado ao câncer de mama, tem o poder de aumentar as possibilidades de um eventual câncer no pulmão.

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De acordo com as análises com base em quatro estudos, aproximadamente um quarto dos fumantes que possuem falha no gene BRCA2, deverão ter câncer de pulmão em algum período da vida, isso em comparação a 13% de toda população de fumantes.

Para se obter esses resultado foram feitas comparações entre o DNA de 11.348 pessoas portadoras do câncer de pulmão e 15.861 pessoas não portadoras.

Vinculo genético

Em estudos anteriores, outros genes já haviam sido relacionados ao risco do câncer de pulmão, entretanto, o risco que o BRCA2 trazia era totalmente desconhecido. As pesquisas foram capazes de detectar também um novo gene, o CHEK2, entretanto, esse possui um papel menor em relação aos riscos de câncer de pulmão.

O ICR informou que, de acordo com os resultados, no futuro os pacientes que tiverem câncer de pulmão com células escamosas, poderão receber o beneficio de medicamentos que serão especialmente projetados para terem um eficácia em câncer com mutação BRCA.

Já na atualidade, alguns testes clínicos vêm apresentando excelentes resultados a partir de um medicamento inibidor de PARP. O tratamento vem sendo testado em pacientes com câncer de mama e ovários que possuem mutações no BRCA. Apesar dos resultados positivos, porém, estima-se que ainda seja muito cedo pra dizer se o medicamento poderá oferecer os mesmos resultados no caso do câncer de pulmão.

No ano passado uma das grandes estrela de Hollywood, Angelina Jolie, anunciou para seus fãs que se submeteria a uma dupla mastectomia como medida preventiva. A decisão da atriz se deu depois que diversos exames preventivos constataram que ela possuía traços de mutação no BRCA, apesar de não ter sido diagnosticada com câncer.

De acordo com a Agência Internacional de Pesquisa sobre o câncer, o câncer de pulmão é o maior responsável por mortes relacionadas à doença. Apesar dos índices e da influência da predisposição genética observada nos últimos estudos, a principal causa do câncer de pulmão segue sendo o tabagismo.

Conheça agora alguns mitos e verdade sobre o câncer de mama

Quem já teve câncer d mama não terá mais riscos de ter a doença?

Mito – É muito comum encontrar pessoas que acreditam estarem livres do câncer de mama depois vencer uma luta contra o mal, entretanto, infelizmente essa crença não possui base científica. Mesmo que uma pessoa já tenha vencido uma luta contra o câncer de mama, sempre haverá uma possibilidade de desenvolver novamente a doença, seja novamente na mama, ou em outro órgão.

O habito de fumar favorece o aparecimento de câncer de mama?

Verdade – Diversos estudos já comprovaram que os cigarros contêm inúmeras substâncias cancerígenas. Isso aumenta os riscos não apenas no que diz respeito ao câncer de mama, mas, também em relação ao câncer em outros órgãos, podendo ainda aumentar a predisposição para inúmeras outras doenças.

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Fatores emocionais podem desenvolver a doença?

Mito – Muitas pessoas acreditam que pensamentos negativos e obscuros podem influenciar o desenvolvimento de câncer seja na mama ou mesmo em outros órgãos, o fato, porém, é que isso é apenas mito. Até os dias de hoje nenhum estudo comprovou veracidade nessa informação.

Ser mãe após os 30 anos aumenta as chances de desenvolver a doença?

Verdade – Se a mulher demorar muito para engravidar isso significa que ao longo dos anos ela menstruou mais vezes, recebendo assim mais hormônios de progesterona e estrogênio, que são responsáveis por estimular as células mamárias a se reproduzirem, isso pode aumentar os riscos de desenvolver um câncer. Quando a mulher está em período de gestação ou amamentação, ela produz menor quantidade desses hormônios, pelo que, nesse caso os riscos da doença acabam também sendo reduzidos.


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