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Cientista cria versão do vírus H1N1 (gripe suína) resistente ao sistema imunológico humano

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A contaminação causada pela “Influenza H1N1” ficou popularmente conhecida como ‘gripe suína’. A doença foi detectada inicialmente no México, no final de março de 2009, espalhando-se desde então pelos mais diversos países ao redor do mundo.

A gripe suína pode ser facilmente confundida com uma gripe comum, pelo fato dela apresentar sintomas similares, tais como febre, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dor na garganta e fraqueza. Apesar dos sintomas similares, a gripe suína é um tanto quanto diferente de uma gripe comum, podendo causar sérias complicações a saúde, inclusive de pessoas mais jovens.

Diante dos riscos relacionados a doença, uma notícia recente acabou dividindo opiniões e gerando preocupação em muita gente ao redor do mundo, segundo informações, cientistas dos Estados Unidos conseguiram criar uma nova versão do vírus ‘H1N1’,  esse novo vírus criado, em tese, seria capaz de resistir ao sistema imunológico humano.

 Cientista cria versão do vírus H1N1 (gripe suína) resistente ao sistema imunológico humano

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A pesquisa realizada sobre o vírus H1N1, que causou grande epidemia e criou um grande alarde na mídia em 2009, foi realizada em um laboratório de alta de segurança da Universidade de Wisconsin-Madison.

Os detalhes do resultado da pesquisa ainda não foram divulgados de maneira oficial, entretanto, no dia primeiro de julho, o jornal Independent, de Londres, apresentou uma reportagem na qual descreve o virologista Yoshihiro Kawaoka responsável pela suposta criação do novo vírus, como uma pessoa polêmica. A publicação ainda declarou que muitos cientistas ficaram horrorizados com a nova criação.

Sobre a pesquisa

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O virologista Yoshihiro Kawaoka confirmou que realmente conseguiu realizar algumas modificações em uma proteína do vírus, o que culminou com a criação de uma versão capaz de escapar do sistema imunológico humano. De maneira simplificada, se uma pessoa acabar se contaminando com esse vírus, a tendência é que seu organismo não consiga combate-lo, o que segundo cientistas, não significa que possa ser letal.

Declaração do virologista Yoshihiro Kawaoka

Em declarações recentes, o cientista decidiu explicar um pouco melhor sua pesquisa, ao passo que também tentou tranquilizar todos quanto ao teor de sua nova criação. “Conseguimos identificar regiões-chave que permitem ao vírus H1N1 escapar do sistema imunológico”. Declarou o cientista em um e-mail, no qual ainda descreveu o artigo do jornal como sensacionalista.

“É lamentável que veículos de imprensa online manipulem a mensagem dessa forma para atrair leitores com títulos sensacionalistas, sobretudo, no que diz respeito a assuntos científicos e de saúde pública”, declarou ele.

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Explicações sobre a pesquisa

Kawaoka declarou que sua pesquisa tem o único objetivo de descobrir possíveis mutações futuras do vírus, com a nova criação, segundo ele, os cientistas terão tempo para pesquisar novas vacinas para prevenção e tratamento de eventuais mutações do mesmo. O cientista teria afirmado ainda que sua nova criação teria sido bem recebida pelo comitê da Organização Mundial da Saúde.

Mais polêmicas sobre o vírus

Essa não foi a primeira vez que houve polêmica em relação a uma suposta criação de um novo vírus. Nos ano de 2011 e 2012, uma equipe de cientistas holandeses e americanos, conseguiu criar, através de engenharia genética, o vírus que foi batizado de H5N1, responsável pela ‘gripe aviária’, uma doença que poderia ser transmitida de forma fácil para os mamíferos.

Esse novo vírus foi criado porque os cientistas temiam uma possível epidemia, parecida com a da gripe espanhola que matou mais de 50 milhões de pessoas no ano de 1918 e 1919. Apesar das causas nobres dos estudos, a preocupação dos críticos está relacionada ao medo de que as criações possam cair em mãos erradas a ponto de serem usadas por bioterroristas em ataques.


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