A história do amido de milho começou na Inglaterra, em 1840, com a aplicação da farinha de milho para engomar roupas. Wright Duryea (Estados Unidos – 1854) criou a Maizena Duryea, amido de milho para uso doméstico e culinário. A caixinha amarela fez sucesso fez sucesso e chegou ao Brasil em 1874. Grande atração nas prateleiras dos mercados para as donas de casa, a Maizena servia para engrossar caldos, fazer mingau, substituía a farinha de trigo no preparo de bolos (aliás, receitas com maizena é que não faltam!) e ainda podia ser usada como goma para passar camisas.
O nome da marca Maizena é tão forte que foi parar nos dicionários da Língua Portuguesa e passou a ser maisena, sem o z. A tradicional embalagem amarela não sofreu muitas alterações e só recentemente, depois de um século, houve uma mudança radical na identidade visual que mudou a fonte e adicionou um coração amarelo por trás da marca. Os slogans eram atrativos como: “Maizena faz mais do que você imagina”; “Maizena faz tudo mais gostoso” (anúncios ilustrados com tortas e sobremesas); “Maizena faz bolos mais macios” e “Maizena faz massas mais leves, mais puras” (ambas em 1973); “Mingau de Maizena dá carinho” (1993) e “Nossa vida com Maizena” (1996). A cada ano surgia um novo produto correspondente à marca, como bolos variados, vitaminas para crianças – Farinha Láctea e Cremogema – barras de cereais e diversos sabores para o famoso mingau.
Muitas gerações foram criadas com mingaus e doces à base da leve farinha. A Maizena é popular, versátil, barata, nutritiva e, por isso, tem uma boa relação com as famílias brasileiras em diversas receitas, alguns exemplos: doces diversos (biscoitos amanteigados, sequilhos e casadinhos) bolos, pudins doces ou salgados, tortas doces ou salgadas, rocamboles, salgados diversos (croquetes e empadinhas), panquecas, massas e sopas cremosas. A famosa marca de amido de milho faz com que as receitas fiquem mais leves, macias e saborosas.
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