Resumo de Vale Tudo - Novela da Globo
O reboot de Vale Tudo (Globo, 2025) reimagina a clássica tensão entre moralidade e ambição, com Taís Araújo destacando-se como Raquel. Debate contemporâneo sobre ética e corrupção, mas é prejudicado por falhas de roteiro, direção irregular e críticas nas redes sociais, comprometendo seu impacto.
Tudo sobre Vale Tudo
A nova versão de Vale Tudo, adaptada por Manuela Dias e exibida desde 31 de março de 2025, tenta modernizar o clássico de 1988 mantendo sua essência: o embate entre honestidade e ambição. A trama gira em torno de Raquel (Taís Araujo), uma mãe digna e íntegra, cuja filha, Maria de Fátima (Bella Campos), não mede esforços para ascender socialmente. A vilã Odete Roitman, agora na pele de Débora Bloch, traz o peso simbólico do original .
O elenco reúne nomes expressivos: Taís domina as cenas com uma atuação segura, enquanto Bella constrói uma Maria de Fátima impetuosa, ainda que suas motivações às vezes pareçam superficiais. Débora Bloch promove contraste emocional como a infame Odete, mas seu desempenho enfrenta desafios narrativos.
O principal problema do remake são os recorrentes erros de continuidade. Os telespectadores notaram inconsistências visuais – como objetos que mudam repentinamente – e repetições narrativas, como a mesma cena aparecendo duas vezes. Além disso, “furos no roteiro” e direção desatenta em cenas com múltiplos protagonistas afetam o ritmo e a fluidez .
A audiência, que começou promissora, caiu para níveis considerados abaixo do padrão para o horário das nove. A estreia marcou 24,3 pontos em São Paulo, mas logo apresentou queda; nas últimas semanas, registrou resultados negativos e chegou ao recorde mais baixo desde sua estreia. O cenário se agrava com a concorrência das novelas turcas e a expectativa de recuperação com o fim de Força de Mulher na Record.
Há pontos positivos: a releitura da trilha sonora e abertura resgatam a atmosfera original, e a inclusão de personagens mais diversos trouxe atualidade. Taís Araujo sobretudo é citada como o pilar emocional da trama.
Em resumo, Vale Tudo (2025) exibe ambição e talento, mas tropeça em sua execução. A adaptação moderna está lá, mas o excesso de erros técnicos e narrativos compromete o poder dramático. Resta à produção corrigir o rumo: aproveitar a força interpretativa de Taís e Débora, fortalecer os núcleos centrais e ajustar os problemas de continuidade se quiser reconquistar o público antes do desfecho.
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