Para pessoas supersticiosas o número sete pode tanto sorte, quanto azar, dependendo unicamente do ponto de vista de cada uma. O número é também usado frequentemente para determinar a suposta quantidade de vidas de um gato, contexto esse que foi tomado emprestado pela emblemática cantora Pitty em seu novo álbum, batizado justamente de “Sete Vidas”.
Show ‘Sete Vidas’ mostra Pitty mais madura, mas com energia de adolescente
No dia 9 de agosto, a cantora Pitty se apresentou no Áudio, em São Paulo. Na ocasião a celebridade apresentou as canções de seu disco ‘Sete vidas’ em uma impressionante performance, mostrando ao público que mesmo com seus 37 anos de idade ainda é capaz de manter o pique.
O álbum “Sete Vidas” representa todo amadurecimento da cantora dos palcos, um processo marcado por momentos de dores, como o da morte de seu ex-guitarrista, Peru, o de uma passagem pela UTI e ainda o de um processo do baixista Joe Gomes. O novo álbum chega justamente como um retrato do conturbado período vivido pela celebridade.
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Com o show do novo álbum, Pitty demonstrou enorme poder de superação, ao executar com desenvoltura alguns de seus grandes sucessos, a exemplo de ‘Teto de Vidro’. Antes de cada música, Pitty falou algo que acabou de forma indireta remetendo os fãs à parte de sua trajetória. “Por volta de 2013 eu tava me sentindo mais ou menos assim”, disse a cantora antes de iniciar a canção “Pouco”, que em um de seus trechos traz a frase: “dor exposta é para doer, tão mais fácil se entorpecer”.
Depois de se apresentar com muito carinho aos fãs, Pitty se despediu do público sem bis, mas, com muito estilo, cantando a canção “Serpentes”, em coro com o extasiado público presente no espetáculo. Diante da apresentação, a certeza que fica é a de que Pitty ainda tem muito a oferecer aos fãs e de certa forma ao rock nacional como um todo.
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