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Sonho Constante
Eu sangrei em gritos abafados
Por não poder dormir
Dissequei a verdade podre
Por não poder fechar os olhos
Agora não tento mais dormir
Aprendo a viver sonhando
Aprendo a esquecer da dor
Momentos que tinha apenas com
olhos cerrados
Divagação ou Acontecimento?
Perdendo-me pra incessante intensidade
Esquecendo o que é real
Adoro contemplar a dama da noite
Desvendar seus segredos
Mas às vezes sinto falta de descansar
Caído aos seus braços, encolhido
no inverno
Eu vivo um sonho constante
Dor e o prazer não se distinguem
Eu vivo um sonho constante
Realidade e o etéreo são um
Às vezes perdido
Por entre mundos
Sempre em atos intensos
Pensamentos rápidos
Eu vivo um sonho constante
Dor e o prazer não se distinguem
Eu vivo um sonho constante
Realidade e o etéreo são um
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