Poucos o conheciam pelo nome de registro, mas Daniel Pellegrine era o verdadeiro nome de MC Daleste, o funkeiro foi morto aos 20 anos de idade, no dia 6 de julho de 2013, em um de seus shows na região de Campinas.
Apesar de não ser o primeiro funkeiro assassinado nos últimos anos, Daleste foi vítima de uma das mais chocantes mortes no meio do funk, na opinião dos fãs do gênero. Ele foi alvejado com dois tiros enquanto ainda se apresentava em um palco no bairro de San Martin, região de Campinas, sendo conduzido imediatamente ao Hospital Municipal de Paulínia, onde veio a falecer na mesma noite.
Morte do MC Daleste tornou o Funk menos discriminado e ajudou a divulgar as músicas
Diante do contexto da morte de Daleste, as notícias relacionadas ao episódio ganharam o Brasil e parte do mundo, pelo que, o caso tornou-se um dos mais famosos do meio. Toda essa exposição, acabou popularizando ainda mais o funk e, segundo alguns profissionais do gênero, o episódio ajudou até mesmo a tornar o funk menos discriminado, ajudando a divulgar os trabalhos de outros funkeiros.
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Um dos funkeiros a pronunciar sobre o assunto recentemente foi o MC Gui, o garoto de apenas dezesseis anos que tem feito enorme sucesso em bailes funk e shows em geral. Em declarações recentes ele disse que a discriminação com o funk caiu bastante, de modo que hoje ele consegue fazer shows para um público das classes C à classe A, tendo a possibilidade de entrar em lugares que antes não entrava.
Outro funkeiro que também deu declarações recentes à mídia em relação à morte de Daleste foi o MC Léo da Baixada, o tom de seu pronunciamento, porém, foi mais crítico. Na opinião dele, apesar de o assassinato de Daleste ter feito a segurança dos bailes funk aumentar por um período, com o passar do tempo o nível dessa segurança passou a cair novamente e, atualmente, já se encontra no mesmo nível da ocasião da morte funkeiro no ano passado.
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