Esse letra de Gerardina Trovato já foi acessado por 147 pessoas.
Acordo como sempre de manhã
sem saber nunca o que fazer.
Faço um passeio e depois
voltou a dormir.
Não tem mais nada que me faz enlouquecer,
não tem mais um homem que me faz morrer,
a única coisa bela é dormir, é dormir, é dormir.
E sonhar, e sonhar, e sonhar
e sonhar uns ratos que comem gatos,
ou uns pintarroxos que comem falcões e depois
roubar o vento a uma pipa,
gritar sem uma razão,
correr forte como loucos
a pés nus sobre as pedras.
Viver agora e não amanha,
como os ciganos sobre o prado,
beber a chuva com as mãos,
sem tempo e sem nome.
Sem nome.
Passeio entre a gente pelas ruas,
entre aquela esteira, aquela dos bairros populares.
Sento cansada e indiferente,
coloquei ouro demais no corpo.
Se aproxima um tipo
feio e gordo
me pergunta se aí perto tem um banheiro.
Será melhor sonhar, e sonhar, e sonhar
e sonhar uns ratos que comem gatos,
ou uns pintarroxos que comem falcões e depois
roubar o vento a uma pipa,
gritar sem uma razão,
correr forte como loucos
a pés nus sobre as pedras.
Viver agora e não amanha,
como os ciganos sobre o prado,
beber a chuva com as mãos.
E esta vontade de bailar
sobre uma nuvem sobre o mar,
entre duas rochas sob o sol
enquanto alguém racha um coração.
E esta vontade de brincar
sem mais luvas com a neve,
morrer antes de envelhecer.
Não sinto mais terror
de ser normal,
de ser normal,
de ser normal.
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