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Rio+20: O que se passou desde a Eco-92

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Ano da Eco-92, em 1992, se acabava a Guerra Fria nascendo um novo mundo e a Europa assinava o Tratado de Maastrich, um acontecimento muito importante para a formalização da União Europeia. Em tempo igual, a agenda ambiental se fortalecia passando assim a ser a discussão principal da sociedade. Mas agora, na Rio+20, esta discussão passou a ser de urgência extrema, diante do aumento da temperatura global e da perda de recursos naturais do planeta. A reunião de 1992 foi louvada como umas das melhores tentativas por parte da comunidade global para mudar o curso do desenvolvimento humano para um modelo igualitário e sustentável. 178 países, a maioria representada por seus chefes de governo concordou com unanimidade em adotar a Agenda 21, um mapa para o desenvolvimento sustentável para o mundo, levando ao século XXI. A cúpula de junho de 2012 foi chamada de Rio+20, e tem a missão de avaliar quanto o mundo avançou no caminho mapeado vinte anos atrás e re-calibrar as metas e os planos de ação conforme for necessário. Para preparara agenda para a Rio+20, as Nações Unidas encomendou três relatórios sobre o progresso da implantação dos princípios do Rio. Esses relatórios acabaram de ser publicados e é uma leitura muito desalentadora. O progresso nas principais metas estabelecidas na Rio92 tem sido muito fraco.

A Rio92 conclui acertadamente que o desenvolvimento sustentável só pode acontecer se os níveis mundiais de pobreza forem dramaticamente reduzidos. Nessa reunião, as nações concordaram que a pobreza é responsabilidade de todos os países, não somente dos países pobres. No que tange as medidas de alívio da pobreza, o resultado é particularmente desalentador.


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