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Exploração, medo de pessoas e mais: Entenda os motivos de Alfonso Herrera não estar na nova turnê do

Ator deu novos detalhes dos motivos que levaram ele a tomar essa decisão.
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Um dos assuntos mais comentados na indústria do entretenimento do Brasil e a turnê que vai reunir novamente a banda RBD para novos shows ao vivo. Afinal de contas, eles realmente acabam tendo ainda uma grande quantidade de fãs não apenas no seu país original, o México, mas em diversos outros países das Américas, especialmente no Brasil. Não é à toa que grande parte desta nova turnê foi pensada justamente para atender os fãs brasileiros, com muitas apresentações acontecendo por aqui.

Exploração, medo de pessoas e mais: Entenda os motivos de Alfonso Herrera não estar na nova turnê do

Mas nem todos os integrantes originais da banda, que se originou dentro de uma novela, vai retornar aos palcos para essa turnê de reunião. É o caso de Alfonso Herrera, que atualmente investe na sua carreira de ator nos Estados Unidos. Na ocasião do anúncio oficial, o ator já tinha deixado claro que não iria participar dos shows, adiantando alguns dos motivos que levaram ele a tomar essa decisão.

Mas, recentemente, o ator decidiu falar de uma forma mais clara e detalhada sobre todos os motivos que acabaram fazendo com que o ator tomasse a decisão de não subir aos palcos novamente junto com seus ex-colegas. E, ao que tudo indica, não tem nada a ver com sua relação com os outros músicos e atores, já que ele afirmou diversas vezes possuir uma relação excelente com todos.

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Mas o ator parece guardar profundas mágoas com a forma com a marca RBD acabou sendo tratada pela Televisa, canal mexicano que produziu a novela original e que acabou se tornando detentora de todos os direitos, incluindo todos os ganhos que os atores tinham com os lançamentos musicais.

Insatisfação com a Televisa

Alfonso concedeu recentemente uma entrevista para o jornal El País e falou sobre como as coisas foram acontecendo entre o grupo de atores e a Televisa na medida em que o grupo se tornava mais famoso. De acordo com Alfonso, eles não recebiam os lucros devido de toda a exposição dos seus personagens nos mais variados meios de comercialização promovidos pela Televisa.

“Quando você fala da Televisa e do que era o Rebelde, isso... foi difícil, porque nós assinamos um contratos em que cedemos os direitos do personagem, da imagem do personagem e de tudo que foi explorado em termos de merchandising, nós não vimos um único centavo”, revelou o ator.

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“Eu tinha 23 ou 24 anos e via a cara dos meus colegas e a minha cara em todos os lugares vendendo biscoitos, chicletes, sucos, cadernos, tênis, lápis e nada. A emissora de televisão, dona desse projeto, não foi justa. E não é uma questão de dinheiro, volto a dizer, tem a ver com uma questão de trabalho. Por exemplo, no show que fizemos no Coliseu de Los Angeles, para 63 mil pessoas, eles pagaram 18 mil pesos por isso (aproximadamente R$ 5.100,00)”, contou Alfonso.

Quando questionado sobre como ele via o seu trabalho dentro da Televisa, na época em que a novela e o grupo faziam sucesso, o ator afirmou que, apesar de tudo, existiram bons momentos. “Eu era muito bom na Televisa, ou seja, lá eu tenho amigos que aprecio, que amo. Mas quando o projeto foi mudando, foi indo para um lugar bem amis amplo e bem-sucedido, o lógico teria sido  que tudo crescesse nesta proporção porque era justo. Apesar de tudo, tinha muita gente nesse processo, muitos com quem ainda converso porque entretenimento é assim”, falou o ator.

Desastre

O ator também lembrou uma situação muito complicada pela qual passou com o grupo durante uma apresentação no Brasil, e que até hoje deixa marcas que ele não conseguiu superar. “Nós seis (se referindo ao resto do grupo) estivemos juntos em tempos difíceis, em momentos alegres e momentos tristes como aconteceu no Brasil”. O ator se referiu a uma situação na qual três meninas morreram em uma sessão de autógrafos devido a uma avalanche humana.

“Até hoje ainda tenho um pouco de medo quando vou a um lugar onde tem muita gente. Estávamos sozinhos e nos apoiamos porque não tínhamos apoio psicológico para lidar com essa situação. Foi muito difícil. Anos depois voltamos ao Brasil, reencontramos os parentes e eu conheci o pai de uma das meninas que perdeu a vida. Aquele acontecimento me marcou de uma forma muito profunda e por mais que eu tente dar a volta por cima, ele ainda está lá”, relembrou Alfonso.


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