O músico Belo fez muito sucesso na década de 90 com o seu grupo de pagode chamado Soweto. Mas desde que foi acusado de estar envolvido com traficantes de drogas e acabou sendo preso, o artista não conseguiu ser mais o mesmo. Mesmo conseguindo colocar algumas músicas nas paradas de sucesso e também gravando um DVD com um mega produção, o músico acaba sendo mais lembrado nos últimos tempos por causa das polêmicas envolvendo o seu nome do que efetivamente por causa das suas canções.
As últimas notícias sobre o musico que pipocam na mídia estão relacionadas a relação dele com o seu antigo empresário, Wilson Rodrigues, que é conhecido no meio da música como Prateado. A relação dos dois não está nada boa, sendo que até mesmo brigas na justiça já começaram em virtude de uma série de irregularidades que estão sendo apontadas pelo ex empresário.
Vale dizer que muitas pessoas que trabalham no meio musical conhecem o nome de Wilson Rodrigues, sendo que ele é considerado um dos grandes produtores do segmento de samba e pagode. Foi este profissional que descobriu o Belo no seu início de carreira, sendo que mesmo assim parece que nem isso foi suficiente para manter a amizade e a relação profissional entre os dois.
De acordo com as informações que algumas pessoas que acompanham de perto a carreira de Belo como músico, Prateado foi não apenas a pessoa que descobriu o cantor mas que foi o grande responsável por todo o sucesso que ele fez durante mais de 12 anos na música. A Banda Soweto, que foi a que lançou Belo para o sucesso e que permitiu que posteriormente ele fizesse uma carreira solo, acabou também sendo criação do empresário.
Para se ter uma ideia da relação que os dois tinham, Prateado chegou a ser convidado como padrinho do casamento de Belo, e Belo também foi o padrinho do casamento de prateado. Ou seja, mais do que uma simples relação entre funcionários ou parceiros profissionais, existia uma relação de amizade que parece ter sido rompida com os acontecimentos dos últimos meses.
Prateado neste momento está com uma ação na justiça contra o pagodeiro, um processo trabalhista que ainda não teve seus valores divulgados, mas que parece ser bastante gordo. De acordo com uma entrevista que o empresário concedeu recentemente para um blog que cobre a vida das celebridades, o empresário estaria cobrando uma série de shows que ele fez e que não recebeu. Além disso, ele também estaria cobrando outros valores referentes a férias, décimo terceiro salário e fundo de garantia, que Belo nunca teria pago.
Em um primeiro momento, o problema tentou ser resolvido em uma audiência de conciliação, o que é muito comum nestes casos como o primeiro passo para que o impasse chegue a uma solução. Mas parece que não houve acordo, já que o músico não compareceu e o advogado que representa o cantor sequer teria ouvido a proposta do empresário.
O empresário aproveitou para começar a revelar algumas informações relacionadas a forma como o cantor trabalha e que antes não era de conhecimento das pessoas. Ele disse que ele e os outros músicos eram obrigados a fazer shows em escolas de samba em troca de darem a Gracyanne Barbosa o posto de rainha da bateria. Mas recebiam apenas metade do cachê.
– Cansei de fazer show em escola de samba para a Gracyanne conseguir virar rainha de bateria. Eu fazia voz e violão ou só tocava contrabaixo. E ganhava só metade do cachê. O Belo falava que era show-saci, só com uma perna, só metade do valor.
O empresário disse ainda que tem muito mais podres para serem revelados, mas que estaria sendo coagido pelo advogado do cantor.
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