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Caso Madeleine McCann: Irmã fala publicamente pela primeira vez

Desaparecimento segue sem solução desde o ano de 2007.
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O caso do desaparecimento da garota Madeleine McCann segue dando o que falar e ganhando uma certa atenção da mídia, especialmente em virtude de ser um mistério ainda sem qualquer tipo de solução. Nesta semana, pela primeira vez a irmã de garota, Amelie McCann, falou publicamente sobre a menina que desapareceu de dentro do apartamento onde família passava as férias em Praia da Luz, em Portugal, no ano de 2007.

Caso Madeleine McCann: Irmã fala publicamente pela primeira vez

"É bom que todos estejam juntos aqui, mas é um momento triste", disse Amelie, que marcou presença em um evento que marcou os 16 anos do caso, em Rothley, na Inglaterra, ao lado dos pais, Kate e Gerry.

O outro irmão da jovem, Sean, não esteve no local. A vigília foi marcada após a decisão da Justiça da Alemanha não seguir com as denúncias de crimes sexuais contra um homem suspeito no caso de Madeleine.

Relembre o caso e suas reviravoltas

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A menina de três anos de idade se tornou um dos grandes mistérios não resolvidos dos dias de hoje quando ela desapareceu de dentro de um apartamento em um ressorte localizado na Praia da Luz, região de Algarve, em Portugal, durante as férias da família. A menina estava junto com os pais e também com os irmãos gêmeos, que na época tinham apenas dois anos de idade.

De acordo com as informações que foram relatadas, as três crianças acabaram ficando dentro do quarto do hotel enquanto seus pais saíram para jantar. E, quando os adultos retornaram, acabaram simplesmente se deparando com o sumiço da menina.

Na época, o sumiço da menina acabou causando uma grande comoção na imprensa e na internet do mundo inteiro. Celebridades como Cristiano Ronaldo e J.K. Rowling participaram da campanha para encontrar a menina.

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Em um primeiro momento, a polícia trabalhava com um possível caso de sequestro. Mas, na medida em que as investigações simplesmente não andavam neste sentido, os policiais começaram a direcionar o seu foco de atenção para os pais da garota.

No começo das investigações, uma pessoa chegou a ser presa. Um cidadão anglo-português de 33 anos, que morava a poucos metros do hotel onde a garota estava hospedada, acabou sendo apontado como a suposta pessoa que teria invadido o quarto e pego a menina. O problema é que a polícia não conseguiu encontrar nenhuma prova cabal do seu envolvimento, e com isso ele acabou sendo solto.

Posteriormente, se levantou a hipótese de um novo suspeito: Robert Murat, que morava perto do resort onde a família ficou hospedada, teria raptado a garota embarcando-a num barco. Mas, assim como aconteceu com o suspeito anterior, a polícia não conseguiu as provas para sua condenação.

Em um determinado momento, a polícia começou já suspeitar que os próprios pais da menina estariam envolvidos no desaparecimento de Madeleine. Eles não aceitaram essa decisão e contrataram uma agência particular de detetives. Os investigadores privados afirmaram que a menina tinha sido sequestrada por integrantes de uma rede internacional de pedofilia e que a menina tinha sido levada para o Marrocos.

O caso ficou anos sem grandes novidades, sendo que de tempos em tempos a família promovia, e ainda promove, alguns eventos que tem como principal objetivo chamar a atenção de todos para que continue a investigação. Um fato novo surgiu no ano de 2020, quando a polícia revelou que um prisioneiro alemão de 43 anos, conhecido como Christian B, também foi apontado como suspeito. Ele é acusado de vários crimes sexuais, incluindo abuso sexual de uma menina de 10 anos.

Mas, em março deste ano de 2023, o promotor alemão Hans Christian Wolters afirmou que Christian B não será acusado este ano. Questionado, o promotor se recusou a explicar o motivo do atraso em levar o caso ao tribunal.

Ainda neste ano, uma polonesa, Julia Faustyna, de 21 anos, declarou em suas redes sociais que seria Madeleine McCann. Mas, um exame de DNA revelou nesta semana que a jovem não é a garota inglesa desaparecida, pois Julia é "100% polonesa".
Portanto, o caso segue sem qualquer resolução.


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