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Caso Daniel Alves: saiba quem é o jogador que pagou a fiança

Brasileiro saiu da cadeia depois de ter paga a fiança de 1 milhão de euros.
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Nas últimas semanas o caso Daniel Alves acabou chamando bastante a atenção da mídia, tanto na editoria de esportes como também nas seções policiais. Depois do jogador ser condenado e continuar preso pelo crime de estupro, uma reviravolta no caso fez com que ele ganhasse o direito de viver a liberdade novamente. A justiça estipulou uma fiança de 1 milhão de euros para sua liberdade. 

Caso Daniel Alves: saiba quem é o jogador que pagou a fiança

Mas com os bens bloqueados, o jogador não teria dinheiro suficiente liberado para conseguir fazer o pagamento integral fiança. Mesmo assim ele conseguiu levantar os fundos, e contou basicamente com a ajuda de amigos. E, a partir de um levantamento feito pelo jornal Mundo Desportivo, pelo canal TUDN e pelo jornalista catari Mabkhout Al Marri, foi descoberto o nome do principal financiador para o pagamento.

O jogador de futebol Memphis Depay, que hoje atua pelo Atlético de Madrid, acabou sendo aquele que teria emprestado o maior valor para completar a soma de 1 milhão de euros. Ambos teriam se tornado amigos quando jogaram juntos no Barcelona. Mas, além da amizade, Depay parece ter um histórico de ajuda de atletas que acabam tendo problemas com a justiça.

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De acordo com um levantamento que foi feito pelos mesmos jornalistas, Depay também ajudou o zagueiro Benjamin Mendy, na época em que o zagueiro francês foi acusado por vários casos de estupro (mais tarde, a Justiça o absolveu), e o atacante Quincy Promes, condenado e preso por tráfico de uma tonelada de cocaína enviada do Brasil e agressão agravada.

Na ocasião da absolvição de Mendy, Depay postou um texto nas suas redes sociais com uma espécie de explicação ou de justificativa em relação as suas motivações: "Todos os casos arquivados. Então, o que estamos fazendo agora? Quem vai ajudar esse irmão a se curar? Quem será o responsável pelos danos em seu nome? Como ele vai ter sua carreira de volta? Muitos anos de investimento para se tornar um jogador de futebol profissional".

Em uma outra entrevista sobre o tema, ainda nos momentos em que ele ajudou os jogadores no passado, Depay afirmou que teve um irmão que acabou ficando preso por cerca de 10 anos, mas que nunca ninguém acabou se interessando ou perguntando sobre o caso, mas que sobre a ajuda que deu para os jogadores de futebol ele estava sendo bastante questionado.

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— Ambos estiveram envolvidos em casos criminais, mas isso não significa que deixam de ser meus amigos. Eles são meus amigos — destacou ele, ao se juntar à seleção holandesa, em declarações reproduzidas pelo canal TUDN. — Nunca decepcionarei meus amigos e familiares. Isso não significa que concordo com tudo o que eles fazem, mas não vou abandoná-los. As pessoas deveriam se dar conta de que eu venho de um ambiente difícil.

Lembrando que todas as declarações citadas nas matérias feitas sobre o tema acabaram sendo da época da ajuda dos dois casos do passado. Até o momento Depay ainda não se pronunciou publicamente sobre o jogador Daniel Alves. 

Como foi o dia de liberdade de Daniel Alves

A imprensa local afirmou também acabou acompanhando de perto como foi o dia em que Daniel Alves foi liberado. O jogador teria saído por volta de 17h da prisão, no dia em que a fiança foi paga. Ele aproveitou o momento para doar todos os itens que lhe pertenciam e que estavam na sua posse na cadeia, como roupas esportivas, um ventilador, uma caixa de livros e uma Bíblia. 

O jogador teria agradecido todos os servidores penitenciários que estavam no local pelo tratamento recebido durante sua prisão. O jogador ficou mais de um ano sob custódia. Ele também recuperou alguns objetos pessoais que haviam sido apreendidos, como relógio, aliança de casamento e telefone celular. 

Ministério Público vai recorrer

O Ministério Público de Barcelona já afirmou que vai recorrer desta decisão, fazendo um pedido para que a justiça revogue a liberdade provisória concedida ao ex-jogador. A principal tese que  será utilizada pelos defensores públicos é que existe um risco real do atleta fugir da Espanha para não cumprir a pena. 
 


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