Além de uma clara evidência à ignorância, o racismo é uma das maiores estupidez cometidas pelos humanos, no entanto, o fato é que em pleno século XXI não têm sido raros os casos que evidenciam esse tipo de comportamento.
Leia também:
- #SomosTodosMacacos: atletas e famosos mostram apoio à Daniel Alves nas redes sociais
- Daniel Alves come banana jogada por racista no jogo Barcelona x Villarreal
Em meio a esse cenário, a vertente esportiva é a que tem se revelado como a mais propensa a preconceitos do gênero, o mais recente caso protagonizado no futebol brasileiro, por exemplo, escancarou o problema no país. O episódio aconteceu nessa semana em um jogo válido pela Copa do Brasil, realizado no Rio Grande do Sul.
Racismo no futebol brasileiro! Na Copa do Brasil 2014, outro caso no RS escancara problema
A vítima do racismo dessa vez foi o goleiro “Aranha”, do time do Santos, o jogador foi alvo de preconceituosos xingamentos na vitória do “Peixe” sobre o Grêmio pelo placar de 2 a 0 na última quinta-feira, em partida da Copa do Brasil.
Episódios do gênero, apesar de lamentáveis, não têm sido raros nos estádios gaúchos, somente nesse ano, pelo menos três outros casos do tipo já foram registrados no sul, o que acaba evidenciando que a solução para o problema pode estar ainda distante.
Racismo no Rio Grande do Sul
Dentre os jogadores que já reclamaram ter sido vítimas de racismo no sul nesse ano, destacam-se o Paulão, do Internacional e o goleiro reserva do São Paulo-RS. Além disso, nem mesmo a arbitragem passou ilesa aos insultos racistas, o ex-árbitro Márcio Chagas da Silva foi chamado de macaco, safado e imundo, durante uma partida no Rio Grande do Sul, não obstante, o carro do ‘homem do apito’ ainda foi coberto de banana por torcedores.
Diante do último episódio que teve “Aranha” como vítima, algumas providências vêm sendo estudadas pelos órgãos responsáveis por crimes de racismo e pelas entidades ligadas ao esporte de modo geral, alguns dos ‘torcedores’ supostamente responsáveis pelos insultos já chegaram inclusive a ser identificados.
Resta agora aguardar e torcer para que esse tipo de comportamento seja de fato punido e se torne cada vez menos frequente, não só no sul ou no país, mas, sim no mundo.
Comentários (0) Postar um Comentário