A economia Brasileira avançou de maneira consideravelmente satisfatória nos últimos anos, entretanto, é sabido da grande maioria que algumas das vertentes do setor tem estado em baixa nos últimos meses, um exemplo disso, é a própria desvalorização do real observada recentemente.
Não obstante o mau momento enfrentado pelo quadro de desvalorização da moeda Brasileira, o momento desfavorável vivido pela bolsa ao redor do mundo, acabou contribuindo para quedas astronômicas de grandes empresas do País, criando um quadro bastante preocupante do ponto de vista econômico.
Ações da Petrobras, Vale, Banco do Brasil e Bradesco estão entre maiores quedas no mundo
Todo o quadro desfavorável enfrentado pelo País em relação à economia, colocou em xeque recentemente o sucesso de algumas companhias Brasileiras. Dentre as 500 empresas mundiais consideradas as maiores, 10 sofreram uma queda acentuada nos últimos 12 meses, e o dado que mais preocupa é que 4 dessas 10 são Brasileiras. Elas estão inseridas entre aquelas que mais sofreram desvalorização no mercado durante o período.
O cálculo do valor de mercado, é feito com base no preço da ação da empresa, multiplicando-se esse preço pelo total de papéis negociados pela mesma em um período específico. Esse é um dado de extrema importância no mercado e serve como um indicador capaz de inspirar mais, ou menos confiança do investidor em relação à empresa.
veja os dados das empresas Brasileiras que estão em queda na bolsa
As empresas brasileiras que sofreram as maiores quedas foram a Petrobrás, a Vale, o Banco do Brasil e o Bradesco, sendo que, a Petrobrás, foi a que mais sofreu com a desvalorização, perdendo 34% de seu valor na Bolsa.
Se comparada a outras quedas mundiais ao longo do tempo, a desvalorização da Petrobrás só não é maior que a do Bankia, que é o Banco Espanhol que sofreu queda de 51% e foi um dos pilares da crise Espanhola, necessitando ser salvo pelo Governo de seu País em 2012, isso dá a exata noção da dimensão do problema enfrentado pela empresa Brasileira na atualidade.
A petrolífera Brasileira que era há 5 anos uma das dez maiores do mundo, se viu despencando para a 121ª posição no ranking com um preço de mercado estimado em US$ 74 Bilhões, que é cerca de um terço da líder do setor na atualidade, a PetroChina.
Alguns dos fatores responsáveis pelo fato de a Petrobrás estar sendo hoje vista com essa queda de valor de mercado, são a dívida crescente, a atitude do Governo em segurar os preços do combustível no mercado interno, e o risco existente dos títulos perderem a nota de “grau de investimento”.
Esses e alguns outros fatores têm pesado de tal forma contra a empresa, que a Amazon, que lucrou US$ 274 milhões no último ano, tem um preço de mercado superior em quase US$ 100 bilhões ao da Petrobrás, que no mesmo período lucrou US$ 11 bilhões.
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O panorama das demais empresas
Apesar da situação preocupante da Petrobras, ela não é a única que preocupa. As perdas da Vale, do Banco do Brasil, e do Bradesco, figuram entre 25% e 30%. Além disso, como reflexo desse mau cenário econômico, apenas 6, as empresas do País ainda figuram na lista das 500 maiores do mundo, algo bastante diferente do cenário que podia ser visto no ano passado na mesma época, quando dez empresas compunham a lista (Telefônica, Souza Cruz, Itaúsa, e Santander a completavam).
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