Por algum motivo que ainda não se sabe bem qual, existem poucos filmes retratando da vida daquele que entrou para a história como o maior nome da indústria do entretenimento não apenas dos Estados Unidos mas do mundo inteiro: Walt Disney. Parece que o controverso criador de Mickey, que ao foi o responsável pela grande magia em torno dos seus personagens, mas que também não seria uma pessoa nada fácil de se trabalhar, ainda exerce uma forte influência na indústria como um todo.
Mas de tempos em tempos surgem alguns filmes que retratam pequenos trechos da vida de Disney, e o mais recente estreou nos cinemas brasileiros no último final de semana: “Walt nos Bastidores de Mary Poppins” (uma tradução que acaba não fazendo muito sentido para o nome original do longa: Saving Mr. Banks).
A história gira em torno dos bastidores da adaptação para o cinema de um dos maiores clássicos da Disney: Mary Poppins. Se hoje a figura da babá que chega voando pendurada em sua sombrinha é conhecida mundialmente, especialmente pelas crianças, na década de 60 este filme esteve muito perto de não existir.
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Queda de braço
O filme reconta justamente a história por trás da criação de um mito, mostrando a queda de braços entre Walt Disney e a escritura australiana P. L. Travers, criadora da história e que não tinha nenhum interesse em transformar o seu livro em filme nos Estados Unidos.
Toda esta história foi descrita em um livro de muito sucesso nos Estados Unidos. Mas é claro que, como a indústria do cinema constantemente faz, a versão do livro acabou sendo “romanceada” demais na hora de ser transposta para as telonas.
Tudo começa quando Walt Disney promete para as suas filhas que transformaria a história em um filme, já que elas eram fãs das desventuras da personagem. Por outro lado temos a escritura, que não nutria nenhuma simpatia por toda aquela “magia” que Disney criava nos seus estúdios. Como não gostava nem de animação e nem de musicais, não queria ver a sua personagem ser inserida neste mundo, considerado “vulgar”.
Tudo muda quando a escritora se vê praticamente falida, mas decide que teria uma participação decisiva em todo o processo criativo da adaptação.
No fundo, a história explora os reais motivos que faziam com que a autora tivesse tanto apego pela sua personagem, que tinha uma reação autobiográfica com sua criadora tão forte que falar mais sobre isso poderia estragar algumas surpresas do filme.
No papel de Walt Disney está Tom Hanks e no papel de P. L. Travers está a atriz Emma Thompson
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