Estreou no último final de semana nos cinemas do Brasil inteiro a super-produção norte-americana chamada Invasão a Casa Branca. Como já podemos imaginar pelo título nacional, que foi praticamente traduzido para o português, o filme coloca mais uma vez o presidente dos Estados Unidos da América em apuros. A direção do filme é de Antoine Fuqua, que também é o responsável pelo excelente Dia de Treinamento, mas que depois disso não conseguiu fazer mais nada que ficasse a altura. No elenco estão Gerard Butler, Aaron Eckhart, Finley Jacobsen, Dylan McDermott, Rick Yune, Morgan Freeman, Angela Bassett, Melissa Leo, Radha Mitchell, Cole Hauser, Phil Austin e James Ingersoll.
O filme acaba repetindo o formato de alguns filmes de ação que fizeram muito sucesso na década de 90 e que recentemente até ganharam alguns remakes, como é o caso do Duro de Matar. Ou seja, a estrutura do roteiro do filme coloca uma situação de risco puro, onde praticamente tudo depende do desempenho de apenas uma pessoa, que no caso do filme é o ex-oficial do serviço secreto, interpretado por Gerard Butler.
O oficial tem que se redimir de um erro do passado, e agora terá que salvar o presidente do país, interpretado por Aaron Eckhart, que está sendo ameaçado por terroristas norte-coreanos. O filme consegue ser extremamente atual, especialmente nos últimos dias, quando a Coreia do Norte está aumentando a tensão entre os dois países, divulgando uma série de vídeos militares.
Apesar das excelentes interpretações dos atores no filme, diversos críticos estrangeiros apontaram que o roteiro acaba se tornando muito previsível, e que as cenas acabam realmente remetendo aos filmes de ação dos anos 80 e 90, quando mostram uma pessoa apenas derrotando um exército inteiro. A grande diferença é que Invasão a Casa Branca tenta segurar um enredo mais sério, sem as piadinhas clássicas destes filmes.
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