Nos últimos dias um assunto tem tomado conta dos noticiários dos Estados Unidos e também acabou repercutindo no mundo inteiro: a informação de que o governo americano abateu alguns Objetos Voadores Não Identificados sobrevoando o país. O conceito acaba sendo aplicado realmente no sentido literal da palavra, uma vez que são objetos que estavam pairando sobre o país sobre os quais não existem muitas informações.
Enquanto os teóricos da conspiração já começaram a celebrar na internet, acreditando se tratarem de objetos vindos de outros planetas, a preocupação está no que realmente pode estar acontecendo: espionagem. No caso, entre países aqui do nosso planeta mesmo, mais precisamente da China.
Entenda melhor o caso e confira o que já se sabe, até o momento, sobre os OVNIs nos Estados Unidos:
O que aconteceu até o momento?
Os governos dos Estados Unidos e do Canadá, que atuam em parceria na América do Norte, confirmaram casos em que seus aviões tiveram que abater objetos que estariam voando sobre o país sem qualquer tipo de informação sobre a sua origem e nem autorização. No último domingo, dia 12 de fevereiro, o quarto objeto foi abatido, perto do Lago Huron, na fronteira com o Canadá. A ordem veio do presidente americano, Joe Biden.
A partir dessas situações, o governo federal dos Estados Unidos teve que se posicionar, e isso aconteceu através de um comunicado emitido pelo Pentágono, que é a sede do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. A nota confirmou o abate e também acabou fornecendo mais dados sobre o objeto, que teria uma altitude de 6,1 mil metros, interferisse no tráfego aéreo comercial. Além disso, o objeto conta ainda com um formato octogonal e não foi classificado como uma ameaça militar.
Antes disso, no dia 4 de fevereiro, um primeiro objeto acabou sendo abatido na costa do Estado da Carolina. Este acabou sendo identificado como um balão chinês. Os Estados Unidos classificaram ele como sendo um artefato que tinha como principal objetivo coletar informações para espionagem a favor do governo chinês. Por outro lado, a China afirmou se tratar apenas de um balão que fazia pesquisas meteorológicas.
A partir deste momento, foram abatidos mais três objetos, incluindo este último do dia 12 de fevereiro.
Diferenças entre os objetos
O balão chinês acaba tendo algumas diferenças importantes quando comparado com os outros objetos que foram abatidos. Os Estados Unidos afirmam que conseguiram identificar a trajetória do primeiro balão e afirmou também que ele era claramente manobrado e controlado. Em termos de tamanhos, o balão tinha a capacidade de carregar três ônibus escolares e estava voando muito alto, a cerca de 18 mil metros de altura.
Os outros objetos são muito menores em comparação com o primeiro e não contam com os mesmos sistemas de navegação e de controle. Portanto, não é possível afirmar se estavam sendo manobrados ou controlados em tempo real.
Espiões na Terra
Ao que tudo indica até o momento, não existe qualquer evidência de que os últimos três objetos abatidos tenham qualquer tipo de origem extraterrestre. Mas ainda não existe uma posição oficial do governo dos Estados Unidos sobre o que seriam estes últimos objetos.
A principal teoria norte-americana é que tanto o primeiro balão quando os outros objetos fazem parte de um programa de espionagem chinês. Segundo as informações que foram coletadas, os chineses teriam um programa de vigilância global, que seria inclusive utilizado em outros lugares do mundo.
Os episódios acabou tornando ainda mais tensa a relação entre os governos dos Estados Unidos e da China, que já não eram das melhores. A China assumiu que realmente era a dona do primeiro balão, mas nega que ele era parte de qualquer tipo de programa de espionagem. Representantes de Pequim afirmaram ainda que os Estados Unidos acabaram violando a prática de pesquisa meteorológica internacional com a destruição o equipamento.
Na semana passada, a imprensa de Pequim informou que um OVNI foi avistado na costa leste do país e que os militares estariam se preparando para abatê-lo. Rapidamente os Estados Unidos se posicionaram, a firmando que não tinham enviado nenhum artefato para a China.
E, desta forma, seguem as tensões, com problemas mais terráqueos do que extraterrestes.
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