Moda: Confira algumas tendências bizarras que já foram moda na história da humanidade.

Há centenas de anos as vestimentas escolhidas pelas pessoas acabaram se tornando muito mais do que apenas tecidos utilizados para proteção do corpo em relação as condições do clima. Afinal de contas, como os humanos e alguns dos seus antepassados acabaram perdendo características corporais que poderiam fazer com que eles sobrevivessem a temperaturas muito baixas, por exemplo, eles acabaram se tornando muito dependentes das suas roupas.

Ao longo da evolução das pessoas e da sua organização social, as roupas acabaram se tornando muito mais do que isso, uma forma de se colocar diante de um determinado papel ou cenário social. Mas o conceito de moda mais próximo daquele que utilizamos nos dias de hoje nasceu durante o renascimento europeu.

Foi durante a idade média que as roupas passaram a falar muito sobre o lugar onde uma determinada pessoa conseguia se encaixar em termos de classe social. Existiam, em diversos países da Europa, até mesmo lei que definia algumas roupas e tecidos que poderiam ser utilizadas apenas por pessoas de uma determinada classe social ou que tivesse algum tipo de representatividade mais importante.

A organização social foi criando classes emergentes, especialmente na Europa, de famílias que poderiam ser consideradas poderosas em virtude do dinheiro que conseguiu acumular, mas que não podia ser considerada nobre, uma vez que os títulos de nobreza, na sua grande maioria, eram de família.

Estas pessoas que queriam se aproximar mais do poder passaram a criar roupas que imitavam aquelas que os integrantes das famílias reais utilizavam, e isso acabou provocando um grande movimento no qual os mais poderoso e influentes ditavam, mesmo que não fosse de forma direta, nas roupas que as pessoas vestiam.

A revolução industrial também acabou se tornando um momento muito importante para o que ainda não era considerado como a indústria da moda, pois as pessoas tinham a oportunidade de criar as peças de roupas que pareciam com as dos nobres de uma forma muito mais fácil e barata.

Mas, ao longo da história, essa organização na qual os mais nobres ditavam as regras da moda acabaram criando algumas tendências que, quando olhamos para trás, são muito bizarras no mundo da moda. Confira algumas.

Enchimentos nas roupas

Durante a era Renascentista era muito comum que os nobres utilizassem roupas que tinham uma grande  quantidade de enchimento na sua composição, o que fazia, de uma forma geral,, que as pessoas parecessem mais largas. Um bom exemplo disso era a Rainha Elizabeth I, que frequentemente era retratada com este tipo de vestimentas. Acreditava-se, na época, que estes enchimentos, especialmente na dos braços, do peito e dos ombros, faziam com que a pessoa ficasse mais imponente.

Roupas feitas de papel

Essa é uma tendência de moda muito mais recente, durante a década de 60. De uma hora para a outras, muitas mulheres passaram a utilizar vestidos simples que eram feitos basicamente de papel, mesmo com toda a quantidade e variedade de tecidos sintéticos  que podiam ser encontrados no mercado. As roupas foram lançadas pelas empresas Scott Paper Company e Kleenex, que queriam produzir roupas de uma forma um pouco mais sustentável.

Sapatos com pontas

Mesmo que ainda existam determinados modelos de sapatos masculinos que tenham uma parte da frente um pouco mais projetada, estes modelos que surgiram nas cidades de Cracóvia, na Polônia eram bem pontudos e que acabaram se tornando um grande sucesso durante o século XIV. Claramente eram sapatos muito desconfortáveis quando comparado com outros modelos da época, mas mesmo assim se tornaram moda e praticamente um representante de uma determinada classe social.

Braguilha protuberante

Uma outra tendência de moda que podia ser encontrada nas roupas masculinas durante os anos que marcaram o período final do Renascimento eram as peças de baixo que tinham a parte da braguilha destacada. Essa parte da roupa chegou a ganhar até mesmo um nome: braguette no francês e codpiece no inglês. Basicamente ele tinha duas funções: fazer com que os homens parecessem ter as partes baixas maiores do que realmente era, o que nesta época já era considerado como um forte símbolo de masculinidade, e também facilitar o momento em que eles precisassem ir ao banheiro.