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5 usos inusitados que já foram dados para a energia nuclear

Confira algumas formas diferentes de aplicação desta energia que pode acabar destruindo o mundo.
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Quando as pessoas escutam falar em energia nuclear, a primeira coisa que a grande maioria pensa é na bomba. Afinal de contas, a criação de uma arma para guerras foi a motivação das pesquisas que acabaram levando os cientistas a descobrirem essa reação física que permite a criação de uma energia extremamente potente. 

5 usos inusitados que já foram dados para a energia nuclear

Essa energia é basicamente a liberação de força pelo núcleo de átomos cujas partículas se desintegram. Mesmo que ela tenha sido direcionada para criação de armas, a comunidade cientifica afirma que as pesquisas que descobriram essa reação nada mais é do que uma evolução na busca por alternativas energéticas. 

A energia nuclear foi reconhecida como uma alternativa muito importante para que os humanos se tornassem menos dependentes dos combustíveis fósseis. Além de ser muito mais eficiente e não estar atrelada a elementos que podem acabar, esta energia acaba tendo um impacto ambiental muito mais baixo, com menos emissão de poluentes, e também mais econômica. 

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Com isso, mesmo que a energia nuclear ainda esteja muito relacionada com a criação de bombas e armas de uma forma geral, ela também acabou sendo direcionada, ao longo da história, para uma série de outras finalidades.

Confira algumas formas inesperadas de utilização da energia nuclear que já foram registradas na história:

Tratamento de dores crônicas com banhos de radiação

A dor crônica é um problema de saúde que afeta milhões de pessoas ao redor do mundo. Nos Estados Unidos, o problema acabou se tornando tão grave que a indústria farmacêutica acabou desenvolvendo uma série de medicamentos tão fortes para os tratamentos das dores que eles acabaram se tornando viciantes, a ponto de serem considerados como um problema. 

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Já no Japão, cientistas desenvolveram um tipo de tratamento um tanto quanto diferente com foco na redução da dor: banhos radioativos. Os pacientes ficam mergulhados em águas expostas ao elemento químico rádio. Os defensores deste tipo de tratamento alegam que pessoas com artrite e outras doenças degenerativas relatam um grande alívio nos sintomas. 

Transformação de raposas em armas de combate

Além da bomba atômica que foi lançada contra o Japão, no episódio que acabou marcando a história da humanidade, durante a Segunda Guerra Mundial os norte-americanos tiveram outras ideias de como a radiação poderia ser utilizada como arma de combate. Através da chamada

Operação Fantasia foram contaminadas raposas com tinta radioativa. O objetivo seria explorar uma superstição dos japoneses com este animal.
A ideia era explorar uma lenda famosa entre os japoneses, os kitsunes, espécies de raposas místicas. As raposas pintadas com a tinta radioativa acabariam brilhando no escuro, o que poderia causar pânico nos soldados japoneses. Mas a ideia acabou ficando apenas no projeto, já que foi considerada como de difícil execução.

Criação de um lago

Os russos tiveram a ideia de explodir uma bomba atômica de 140 quilotons, ou seja, 10 vezes mais potente que a lançada pelos Estados Unidos sobre Hiroshima, sobre a região que hoje é o Cazaquistão. A ideia era criar um novo lago a partir de um leito de rio seco.

O projeto realmente acabou dando certo. O chamado “lago atômico” existe até os dias de hoje, sendo considerado como seguro para ser frequentado. Mas pesquisadores afirmam que o local ainda conta com uma grande quantidade de radiação. 

Conservação de alimentos

Existe uma ideia de que a radiação pode acabar afetando os alimentos e tornando estes itens perigosos para as pessoas e também para os animais. Mas os cientistas já comprovaram que a radiação pode acabar se tornando uma aliada na conversação dos alimentos, prolongando sua vida. 

Mas, neste caso, a radiação que deve ser utilizada é a chamada de ionizante, que possui o poder de matar os microrganismos que aceleram o processo de apodrecimento de determinados tipos de frutas e verduras. Este tipo de radiação também acaba sendo muito eficiente contra insetos e larvas. 

Acabar com um incêndio

O governo da União Soviética acabou utilizando uma bomba nuclear para interromper um incêndio causado por uma explosão em um campo de gás natural, localizado na região sul do Uzbequistão, próximo à fronteira com o Turcomenistão.

O incêndio durou mais de três anos e seguia fora de controle. Depois de todas as tentativas tradicionais para acabar contendo a queimada, o problema só chegou ao fim quando foi colocada uma bomba de 30 quilotons próximo ao respiradouro que estava em chamas. Na explosão, a bomba acabou selando o poço por completo, terminando com o incêndio. 
 


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