O cinema brasileiro começou a ganhar visibilidade no panorama internacional com as produções da empresa Vera Cruz na década de 50, mas foi somente em 1963 que o filme “O pagador de promessas” foi indicado ao grande prêmio do cinema, o Oscar.
Mesmo que nenhum filme brasileiro tenha ganhado o Oscar até o momento, no dia 5 de novembro, dia do cinema brasileiro, há muito que se comemorar por conquistas em outros festivais mundo a fora.
Somente a partir da década de 90 o Oscar voltou a ter entre as suas indicações algumas obras brasileiras como O Quatrilho (1995), Central do Brasil (1998) e Cidade de Deus (2003). Entretanto, o cinema brasileiro vem ganhando outros prêmios dourados como O Urso de Ouro (Festival de Berlim) e o Globo de Ouro. O filme Central do Brasil, por exemplo, venceu o Globo de Ouro e o Urso de Ouro. Já o Tropa de Elite (2007) trouxe o Urso de Ouro.
Mesmo assim a gente samba
As trilhas sonoras do cinema brasileiro estão colocando muito espectador para dançar além das sessões de filme.
As músicas do filme Cidade de Deus mesclam-se entre samba-funk instrumental e clássicos das décadas de 60 e 70 como “Preciso me encontrar” e “Alvorada” (Cartola), “Nem vem que não tem” (Wilson Simonal) e “Metamorfese ambulante” (Raul Seixas). Os responsáveis pelas faixas originais são Antônio Pinto e Ed Cortês. O primeiro, já tinha sido destacado na trilha sonora de “Central do Brasil”.
A criatividade brasileira ficou explícita na trilha sonora do filme “Bicho de sete cabeças” (2001). Comandada por André Abujamra, as músicas misturam punk Rock, Rap e MPB e contam com a participação de cantores como Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Zeca Baleiro e Arnaldo Antunes.
Já em “Cartola” a seleção não muito óbvia de canções do compositor da Mangueira enriqueceu ainda mais o repertório do público brasileiro.
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