Letra da Música: Estâncias da Fronteira - Luiz Marenco

Esse letra de Luiz Marenco já foi acessado por 177 pessoas.

Publicidade
Comente

A música Estâncias da Fronteira fez muito sucesso quando foi gravada por Luiz Marenco. Que tal aprender a tocar outras músicas? Veja cifras de Luiz Marenco e toque as músicas que mais gosta no violão ou guitarra.

Veja também o vídeo da música tocada.


Guardiãs de pátria, memorial dos ancestrais
Onde trevais nascem junto ao pasto verde
Sangas correndo, açudes e mananciais
Pra o ano inteiro o gadario matar a sede

Grotas canhadas e o poncho do macegal
Para o rebanho se abrigar nas invernias
Varzedo grande pra o retoço da potrada
Mostrar o viço e o valor das sesmarias

Sombras fechadas de imponentes paraísos
Onde resojam pingos de lombo lavado
Que após a lida até parecem esculturas
Molhando a frente do galpão, templo sagrado

Pras madrugadas, mate gordo bem cevado
Canto de galo que acordou pedindo vasa
Cheiro de flores, açucena, maçanilha
E um costilhar de novilha pingando graxa nas brasas

Pra os queixos crus, os bocais dos domadores
Freios de mola pra escaramuçar bem domados
E pra os turunos ressabiados de porteira
O doze braças, mangueirão dos descampados

Pra os chuvisqueiros galopeados de minuano
Um campomar castelhano e o aba larga desabado
Pra o sol a pino dos mormaços de janeiro
Um palita avestruzeiro e o bilontra bem tapeado

Pras nazarenas, garrão forte e égua aporreada
Pras paleteadas o cepilhado de coxilha
Pra o progresso do Rio Grande estas estâncias
Mescla palácio com mangrulho farroupilha


Quer fazer uma correção nesta letra?





    Comentários (0) Postar um Comentário

    Nenhum comentário encontrado. Seja o primeiro!