A chamada concentração é muito famosa no futebol nacional e também em boa parte dos países. O período varia, sempre dependendo do tipo de jogo que vai acontecer. Geralmente os jogadores precisam se apresentar 24 horas antes das partidas, onde eles ficam confinados em hotéis ou dentro do alojamento dos estádios. Tudo que eles comem ou fazem é controlado, ou pelo menos deveria, já que muitos jogadores conseguem driblar esta concentração.
Mas, recentemente, alguns times nacionais estão testando alguns modelos diferentes, dispensando seus jogadores da chamada concentração. O primeiro time que fez isso e que tornou público foi o Coritiba. Nos testes que foram feitos, os jogadores se apresentam no estádio algumas horas antes da partida, e logo depois dela já estão dispensados. Os dirigentes acabam não sabendo o que eles fizeram na noite anterior, o que eles comeram, o que eles beberam, enfim, nada.
E foi apenas a notícia se espalhar que alguns jogadores de outros times também começaram a defender o fim da concentração. Um deles foi o Botafogo, que também estuda acabar com o período no qual os jogadores ficam confinados antes da partida.
Segundo o treinador Marquinhos, o estadual serviria como espécie de laboratório para o resto do ano. O dirigente confirma que a intenção é manter a fórmula. Experiente, o meia Alex, principal líder do grupo, ajudou com relatos dos tempos de Europa. Ídolo do Fenerbahçe, ele revela que a concentração na Turquia dependia do treinador.
Outros técnicos também já estão entrando para o grupo de defensores do fim da concentração. Adilson Batista, do Figueirense, aboliu a concentração nas partidas do início da temporada, acreditando que os jogadores precisam ter mais responsabilidade. Outro técnico que também já se manifestou sobre o assunto é o Muricy Ramalho, que é a favor, mas também acha que deve ser uma mudança gradual.
Mas a maioria dos dirigentes ainda é contra o fim da concentração. Deve ser uma assunto que será muito discutido ao longo do ano.
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