O mundo dos negócios muda a uma velocidade impressionante, de modo que todo e qualquer empresário, por mais estabilizado que esteja no mercado, precisa lidar constantemente com as possibilidades de queda de seu império construído ao longo do tempo.
Geralmente o que diferencia um empresário bem ou mal-sucedido é exatamente a capacidade de contornar crises e se reerguer diante de uma decisão equivocada que eventualmente possa vir a ocasionar uma queda, situação que, por ironia do destino, se encontra Eike Batista, outrora 7° mais rico do mundo e que agora precisa driblar as crises das ruínas de seu império.
OGXP3 (ex-OGX de Eike Batista) terá que devolver reservas de petróleo ao Brasil
A ex-OGX (OGXP3) também conhecida como Óleo e Gás, é uma das empresas do ex-bilionário Eike Batista, a empresa terá agora que devolver oito blocos exploratórios cujo prazo de exploração já foi expirado. As informações dão conta que a empresa teria tentado, sem sucesso, fazer um adiamento do período exploratório.
A empresa de Eike Batista entrou com um pedido de recuperação judicial, outrora conhecido como concordata e agora, em meio a esse processo, o magnata precisa lidar com mais esse impasse em meio a tantos que tem enfrentado nos últimos dias.
Os blocos que deverão ser devolvidos encontram-se nas bacias de Santos e de Campos, sendo elas a BM-C-39, a BM-C-37, a BM-C-38, a BM-C-41, a BM-C-42, a BM-C-43, a BM-S-59 e a BM-S-56. Vale mencionar que no bloco BM-C-41 foi onde foram registradas as descobertas de Tubarão-tigre, Tubarão-areia e Tubarão-martelo.
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Com dificuldade em honrar os prazos estabelecidos, a empresa de Eike Batista tem visto seu portfólio cada vez mais reduzido, de modo que os dias da petroleira tem se tornado cada dia mais incertos para quem acompanha de fora a situação das empresas.
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