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Mais um astro da música será retratado no cinema: Bob Marley

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Narrar o melhor da música através do melhor cinema é uma combinação vencedora à qual recorre Kevin Mac Donald em “Marley”, documentário em que o autor de “O Último Rei da Escócia” segue os passos de outros cineastas como Martin Scorsese, Jonathan Demme e Wim Wenders, que mergulharam nos arquivos de seus ídolos musicais. Desde “The Glenn Miller Story”, com James Stewart, e “A Canção Inesquecível”, com Cary Grant encarnando um Cole Porter sem qualquer indício de homossexualidade; até o magistral “Amadeus”, de Milos Forman, que ganhou oito Oscars, passando por “The Doors”, de Oliver Stone, o cinema recorreu a mestres da música para inspirar seus filmes. Mas nos últimos anos muitos cineastas preferiram abordar seus ídolos através do gênero documentário, o que os transforma em privilegiados admiradores com acesso ao material musical e pessoal dessas estrelas da música até compor histórias, algumas mais oficiais do que outras, mas todas igualmente apaixonantes. Em “Marley”, partindo do convívio familiar do cantor de “No Woman, No Cry”, o diretor maneja com grande talento dramático o material de arquivo e faz uma emocionante viagem pela história da Jamaica, pela arte como salvação e por um posicionamento dentro da sociedade que seja alheio aos costumes estabelecidos pelo Ocidente. Se em “Amadeus” Forman fazia um inquietante estudo da mediocridade e da inveja, MacDonald desvia o olhar para a politização dos ídolos de massas e a liberdade sentimental. Tudo isso, claro, com uma excelente trilha sonora.


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