Esse letra de Julieta Venegas já foi acessado por 95 pessoas.
Veja também o vídeo da música tocada.
Menino
A trinta andares de altura
De frente a praia de Copacabana
A rua cheira a umidade
A fruta, sexo, bronzeador, cachaça
A trinta andares de altura
Vejo a vida que me olha e passa
Bebendo água de coco
De frente a praia de Copacabana
Quando dão as dez
Não voltaram a casa
Se ficaram ai
Não voltaram a casa
Como os carros, luz de farol
Como os gatos e os tijolos
Como as lojas e as caixas de correio
Como lixo pelos cantos
Como os cachorros
Tentando viver
Vivendo
Desde a asfixia e a altura
Vejo o temor da cidade dormida
Nada se intui no ar
Da violência em que tudo gira
Colômbia avança e o mundo
Não sabe nada e se sabe esquece
E todos seguem girando
Morrer ao dia é parte da vida
Menino de dor que guarda os carros
E aspira escuridão crescida pela noite
Menino de dor sem nada pra se agarrar
Perdido na cidade, já é parte da paisagem
Como os carros, luz de farol
Como os gatos e os tijolos
Como as lojas e as caixas de correio
Como lixo pelos cantos
Como os cachorros
Tentando viver
Vivendo
A muitas horas de casa
Olho a luz da cidade torcida
A imensidade do D. F.
A multidão que respira fumaça
A muitas horas de casa
Outra visão nos observa e olha
E a serpente emplumada
Fico atrapalhada, chora, é luz cativa
Menino de dor fazendo piruetas
Mudo de ter migalhas ou moedas
Menino de dor que joga e se faz grande
Ausente de amor, já é parte da rua
Como os carros, luz de farol
Como os gatos e os tijolos
Como as lojas e as caixas de correio
Como lixo pelos cantos
Como os cachorros
Tentando viver
Vivendo
Para enviar você precisa efetuar um cadastro gratuito no site. Caso já tenha um cadastro, acesse aqui.
Acesse agora, navegue e crie sua listas de favoritos.
Entrar com facebook Criar uma conta gratuita
Comentários (0) Postar um Comentário